Internacional

Mauro Vieira defende a criação do Estado da Palestina na ONU

Ao lembrar a morte de mais de 5 mil crianças palestinas, entre os mais de 14 mil mortos por Israel, o ministro de Relações Exteriores defendeu a criação do Estado da Palestina, em reunião do Conselho de Segurança das ONU.

Ao lembrar a morte de mais de 5 mil crianças palestinas, entre os mais de 14 mil mortos por Israel, o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, defendeu a criação do Estado da Palestina, em reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Durante o encontro em Nova Iorque, nesta quarta-feira (29), Mauro Vieira criticou a falta de união entre os membros do conselho.

Mauro Vieira defende a criação do Estado da Palestina na ONU

A reunião foi convocada pela China, país que sucede o Brasil na presidência temporária do Conselho de Segurança. O encontro foi motivado pela data comemorada nesta quarta: Dia da Solidariedade ao Povo Palestino. Segundo as Nações Unidas, mais de 14.800 pessoas palestinas já morreram no conflito entre Israel e o Hamas.

Mauro Vieira também lamentou a morte de israelenses e de cidadãos do país, sequestrados pelo grupo Hamas. Nesse sentido, Vieira declarou que o Brasil saúda o “acordo de trégua entre as partes, alcançado através da mediação do Catar e apoiado pelo Egito e pelos Estados Unidos”.

Por outro lado, disse que o acordo não é suficiente para o fim do conflito no Médio Oriente, já que não houve consenso no Conselho de Segurança.

Também durante o encontro, o Secretário-geral da ONU, Antonio Guterrez, mencionou o número de mortos e disse ser “profundamente comovente ver os civis finalmente terem uma trégua dos bombardeamentos, as famílias”. Ele se refere à trégua entre Israel e o Hamas. Mas ele disse que antes disso, houve “graves violações”. “Para além dos muitos civis mortos e feridos” citados, Guterrez destacou que 80% da população de Gaza foi agora forçada a abandonar as suas casas. Ele também destacou que os civis e os agentes humanitários precisam ser protegidos dos ataques, incluindo os hospitais, e destacou que “o direito humanitário internacional deve ser sempre respeitado por todas as partes no conflito”.

Agência Brasil / Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Paula Castro / Alessandra Esteves - 29/11/2023 16:30:12. Última edição: 29/11/2023 16:30:12

Tags: ONU Conselho De Segurança Hamas Israel Palestina

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