Brasil voltou a participar da geopolítica mundial, diz Lula no Catar
Presidente destacou potencial de ampliação das relações comerciais com o país, principalmente em áreas como petróleo, reflorestamento e agricultura de baixo carbono.
O país é porta de entrada do Brasil para negócios com o Oriente Médio
Em conversa com o emir do Catar, Tamin bin Hamad Al-Thani, o presidente Lula falou sobre a liberação de mais brasileiros que ainda estão na Faixa de Gaza e também a libertação de um brasileiro refém do Hamas.
© Ricardo Stuckert / PR
Lula ainda aproveitou para agradecer a atuação Catar que, segundo ele, tem um papel central na busca pela paz na região, “um ator diplomático relevante”.
É que o Catar tem sido um mediador no conflito e negociador no acordo de trégua, que foi prorrogada por mais 24 horas, nesta quinta-feira (30).
O presidente também falou sobre o comércio bilateral entre os dois países que saltou de US$ 38 milhões, em 2003, para mais de US$ 1,5 bilhão, atualmente. É uma porta de entrada do Brasil para negócios com o Oriente Médio, segundo ele.
Já sobre a COP 28, em Dubai, Lula foi claro: é preciso governança global e decisões mais corajosas com relação a fundos de financiamento e cumprimento de acordos para reduzir as emissões.
Ele ainda complementou dizendo que as discussões na COP podem não ser decisivas, mas serão importantes para mudar o jogo. O planeta não está brincando, disse Lula.
Agência Brasil / Por Priscilla Mazenotti - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Ana Lúcia Caldas / Beatriz Albuquerque - 30/11/2023 12:35:26. Última edição: 30/11/2023 12:35:26
Presidente destacou potencial de ampliação das relações comerciais com o país, principalmente em áreas como petróleo, reflorestamento e agricultura de baixo carbono.
Ao participar do Fórum Empresarial Brasil-Catar, em Doha, presidente disse que o Brasil precisa estar mais presente no Golfo, “com o qual compartilha importantes interesses comerciais e laços culturais".
Segundo as Nações Unidas, Gaza enfrenta uma grave crise de saúde pública
O presidente Lula vem cobrando que os países ricos cumpram compromissos no âmbito internacional, como a doação de US$ 100 bilhões ao ano para que nações em desenvolvimento preservem florestas.