Internacional

ONU condena ocupação do exército israelense de hospital em Gaza

Israel alega que o Hamas mantém um centro de comando no subsolo do hospital e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, confirmou a operação, dizendo que "não há lugar em Gaza" que as forças israelenses não alcancem.

Depois que os militares israelenses invadiram o hospital Al-Shifa, na Faixa de Gaza, o subsecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários, Matin Griffiths, disse, nas redes sociais, estar "horrorizado". Segundo ele, a proteção dos recém-nascidos, dos pacientes, equipe médica e de todos os civis deve estar acima de todas as preocupações. E finalizou dizendo que “os hospitais não são campos de batalha”.  

ONU condena ocupação do exército israelense de hospital em Gaza

O mesmo disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, também na internet. Para ele, a ação de Israel é “inaceitável”. Ele lembrou que as leis internacionais pregam a proteção de todos os serviços de saúde, contra qualquer ato de guerra.  

As ações no hospital Al-Shifa começaram na terça-feira (14) e duraram até essa quarta-feira (15). Israel alega que o Hamas mantém um centro de comando no subsolo do hospital e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, confirmou a operação, dizendo que "não há lugar em Gaza" que as forças israelenses não alcancem.  

A secretaria da ONU para assuntos humanitários informou que no ataque do  Hamas, em sete de outubro, morreram 1.400 pessoas em Israel. Desde então, a entidade contabiliza mais de 11 mil mortos pelos militares israelenses, na Faixa de Gaza.  

 

Agência Brasil / Por Sayonara Moreno - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Samia Mendes / Pollyane Marques - 16/11/2023 16:55:09. Última edição: 16/11/2023 16:55:09

Tags: Conflito No Oriente Médio ONU Faixa De Gaza

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