Mais de 8,7 mil pessoas já morreram em conflito no Oriente Médio
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, os bombardeios israelenses mataram mais de 7,3 mil pessoas, sendo 3 mil crianças. No lado israelense, foram 1,4 mil mortes.
O texto pede uma trégua humanitária imediata e respeito ao direito humanitário internacional, especialmente em relação à proteção de civis e de instalações como hospitais e unidades de saúde.
A Assembleia-Geral da ONU está reunida nesta sexta-feira (27) e deve votar uma resolução apresentada pela Jordânia para um cessar-fogo na crise entre Israel e o Hamas. O debate começou nessa quinta-feira.
O texto pede uma trégua humanitária imediata e respeito ao direito humanitário internacional, especialmente em relação à proteção de civis e de instalações como hospitais e unidades de saúde. Exige também a criação de corredores humanitários e a suspensão da ordem de Israel para evacuar o norte da Faixa de Gaza. A resolução quer também a libertação imediata das pessoas sequestradas.
O Egito,que faz fronteira com o sul da Faixa de Gaza, pediu a aprovação da resolução. O embaixador Osama Mahmoud defendeu que o cessar-fogo não demonstra apoio a nenhuma das partes, mas que as Nações Unidas são capazes de preservar o direito à vida. Disse ainda que ações para barrar itens básicos, como água e comida, lembram práticas medievais.
Os Estados Unidos, aliados de Israel, criticaram a resolução. A embaixadora americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, afirmou, disse que a resolução é “ultrajante” por não nomear o Hamas como autor dos ataques terroristas. Além disso, não usa o termo reféns ao pedir a libertação das pessoas que foram sequestradas.
Na Assembleia-Geral da ONU, para uma resolução ser aprovada, é preciso o voto de dois terços dos 193 países membros.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Paula Castro / Alessandra Esteves - 27/10/2023 17:35:14. Última edição: 27/10/2023 17:35:14
Tags: Conflito No Oriente Médio ONU Assembleia Geral Resolução
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, os bombardeios israelenses mataram mais de 7,3 mil pessoas, sendo 3 mil crianças. No lado israelense, foram 1,4 mil mortes.
O Ministério da Saúde de Gaza diz que mais de cem profissionais morreram nos bombardeios, e 12 hospitais e 32 unidades básicas pararam de funcionar.
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