Segundo o último balanço das Nações Unidas, mais de 1800 palestinos já morreram em Gaza vítimas dos bombardeios aereos. Desse total, pelo menos 326 são crianças. Mais de 420 mil pessoas estão desabrigadas.
Palestinos que vivem no Brasil sofrem em busca de notícias de familiares que estão na Faixa de Gaza. Desde o dia 9, Israel decretou o cerco total à região e interrompeu o fornecimento de alimentos, eletricidade, combustível e água no território.
O médico Ahmad Shehada, de 58 anos, é naturalizado brasileiro. Ele vive no Guará, cidade do Distrito Federal, e tenta há dias ter notícias dos quatro filhos e cinco netos que vivem na Faixa de Gaza.
As casas da família foram destruídas pelos bombardeios aéreos e foi preciso recorrer a abrigos em escolas das Nações Unidas.
A situação é mesmo de risco. Algumas das escolas que estão sendo usadas para abrigar refugiados também já foram alvo de bombas aéreas.
Ahmad tem tentado pedir ao governo brasileiro a inclusão dos filhos e netos no grupo de brasileiros que aguardam autorização do Egito para serem resgatados na Faixa de Gaza.
Segundo o último balanço das Nações Unidas, mais de 1800 palestinos já morreram em Gaza vítimas dos bombardeios aereos. Desse total, pelo menos 326 são crianças. Mais de 420 mil pessoas estão desabrigadas. Segundo o governo de Israel, 1200 israelenses morreram vítimas do ataque do Hamas.
A Faixa de Gaza é uma das regiões mais densamente povoadas do mundo. São mais de 2 milhões de pessoas vivendo em uma área menor que a do Plano de Piloto de Brasília.
Agência Brasil / Por Eliane Gonçalves - Repórter Rádio Nacional - São Paulo / Edição: Jacson Segundo / Alessandra Esteves - 13/10/2023 20:15:24. Última edição: 13/10/2023 20:15:24