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Foi um exercício de seu direito de autodefesa "para deter movimentações militares perigosas de forças hostis e salvaguardar a segurança de nosso Estado", diz enviado do país.
Vários países já fizeram propostas de intermediação do conflito
Como a proposta do governo brasileiro para intermediar a paz e colocar fim na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, existem várias outras tentativas de intermediação do conflito, disse nesta sexta-feira (14) o embaixador da Turquia no Brasil, Halil Ibrahim Akça, na solenidade do aniversário da tentativa fracassada de golpe ao Estado na Turquia, em 15 de julho de 2016.
© Antônio Cruz/ Agência Brasil
“Existem as tentativas da China, de países africanos, da própria Ucrânia e, também, a oferta turca, entre outras”, disse o embaixador em entrevista coletiva na solenidade.
O embaixador entende que a chance de alguma das mediações de paz ser exitosa dependerá do que ocorre no território ucraniano, em cada momento do confronto. “O sucesso das tentativas é influenciado pelo andamento do que acontece no campo [de batalha, entre Rússia e Ucrânia] e, ainda, se [as tentativas] ocorrem na hora certa, em um determinado momento [certo]. Acho que tudo caminha junto com o que está ocorrendo lá, no terreno do conflito mesmo”.
Halil Ibrahim Akça externou, em entrevista coletiva, em Brasília, que a própria Turquia tentou criar pontes para solucionar a questão. “Logo nos primeiros dias [da guerra], a Turquia tentou ser mediadora, mas com o caminhar da situação, o cenário mudou. Por isso, não posso comentar o timing da tentativa brasileira”.
Sobre a possibilidade do envio de uma missão de paz ou criação de um grupo de nações neutras para tentar facilitar as negociações para pôr fim ao conflito entre Ucrânia e Rússia, conforme proposta do presidente Luiz Inácio Lula Silva,LINK 1 , o embaixador não quis se posicionar, por não conhecer o desenrolar de outros fatos pertinentes à guerra. “Eu não sei, porque depois da oferta brasileira, houveram outros andamentos e não posso dizer como andam os diálogos”.
Halil Ibrahim Akça avaliou que a recente mudança de decisão do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, de aceitar a Suécia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se deve a mudanças promovidas na legislação sueca para não abrigar terroristas em seu país e não patrocinar atos terroristas, por exemplo, com a venda de armamentos.
“A conversa girava em torno de mudar as leis da Suécia, que inclusive foram mudadas agora, em parte da Constituição deles. Apesar de não ser suficiente, a Suécia tomou algumas ações que ajudam na luta contra o terrorismo. O presidente Erdogan enviará ao parlamento turco os documentos para ratificar a adesão da Suécia à Otan, disse o embaixador turno.
“Agora, essa proposta ainda tem que ser aprovada pelo parlamento turco. E essa aprovação deve demorar alguns meses”.
A conversa com jornalistas e uma exposição de fotografias marcam o sétimo aniversário da tentativa fracassada de golpe ao Estado na Turquia, em 15 de julho de 2016. Naquela noite, facções das Forças Armadas do país tentaram derrubar o presidente Recep Tayyip Erdogan e o governo do primeiro-ministro Binali Yıldırım.
À época, prédios do governo da Turquia, como a Assembleia Nacional e o Complexo Presidencial, foram bombardeados e os militares conseguiram controlar locais estratégicos, mas, de acordo com embaixador, o golpe falhou porque teria havido forte rejeição dos cidadãos à tentativa de golpe.
No conflito, 251 pessoas morreram e 2 mil ficaram feridas. Atualmente, na Turquia, o 15 de julho é celebrado o Dia da Democracia e da Unidade Nacional da Turquia.
Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Fernando Fraga - 14/07/2023 18:10:34. Última edição: 14/07/2023 18:10:34
Tags: Conflito Rússia E Ucrânia Guerra Ucrânia Rússia Turquia Embaixador Da Turquia
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