Diretor da AIEA indica divergência entre especialistas sobre Fukushima
"Houve algumas ideias no sentido de que um ou dois especialistas teriam sido contra [o relatório]", disse Rafael Grossi em entrevista à Reuters.
Os cientistas culpam a ação humana, com a emissão de gases do efeito estufa, e a chegada do El Nino, este ano.
A semana termina com dados nada animadores relacionados à crise climática. Depois do mês de junho mais quente da história, nos últimos quatro dias, foram registradas as mais altas médias de temperatura da Terra desde que as medições com equipamentos começaram a ser feitas, em 1850.
Os cientistas culpam a ação humana, com a emissão de gases do efeito estufa, e a chegada do El Nino, este ano.
O recorde começou a ser quebrado na segunda-feira, quando a média global de temperatura atingiu 17,01 °c. Na terça, o índice chegou a 17,18 °c . E se manteve assim na quarta (17,18°c). Já na quinta, bateu em 17,23 °c.
Nessa quinta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas, Antônio Guterres, disse que situação que testemunhamos agora é a demonstração de que a mudança climática está fora de controle. E que se continuarmos adiando medidas necessárias, estamos caminhando para uma situação catastrófica.
Um planeta mais quente potencializa a ocorrência de eventos extremos. Em 2023, a ação humana está tendo ajuda do El Nino, fenômeno de aquecimento das águas do Pacífico, que voltou depois de quatro anos. O cientista brasileiro Paulo Artaxo, membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, lembra que 80% dos gases do efeito estufa vêm da exploração do petróleo. E os outros 20%, do desmatamento das florestas tropicais, como a Amazônia.
Agência Brasil / Por Pedro Moreira - Repórter TV Brasil - Nova York / Edição: Sheily Noleto / Alessandra Esteves - 07/07/2023 18:45:04. Última edição: 07/07/2023 18:45:04
Tags: Mudanças Climáticas El Nino Crise Climática ONU
"Houve algumas ideias no sentido de que um ou dois especialistas teriam sido contra [o relatório]", disse Rafael Grossi em entrevista à Reuters.
A temperatura média global ficou cerca de 0,5 °C acima da média registrada entre 1991 e 2020. O recorde anterior era de 2019. O verão no hemisfério norte foi turbinado pelas mudanças climáticas e pelo fenômeno El Nino, que provoca o aumento da temperatura do Oceano Pacífico.
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