Celso Amorim lamenta enfraquecimento da ONU em “momento grave"
Em palestra em São Paulo, ex-chanceler lembrou que, em 2023, o país teve que se reinserir no mundo e que 2024, em grande medida, será o ano da África na política externa brasileira.
Na faixa de Gaza, por exemplo, já foram mortas mais de 8.500 pessoas, sendo 3.400 crianças, como destaca a secretária-executiva do Unicef, Catherine Russel.
Enquanto o Conselho de Segurança das Nações Unidas não chega a um acordo de resolução dos conflitos no Oriente Médio, as próprias agências da ONU vêm alertando o mundo sobre a situação que se agrava na região.
O Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância, chama a atenção para a quantidade de crianças atingidas pelo conflito. Na faixa de Gaza, por exemplo, já foram mortas mais de 8.500 pessoas, sendo 3.400 crianças, como destaca a secretária-executiva do Unicef, Catherine Russel.
Nesta terça-feira (31), o chefe de ajuda humanitária da ONU, Martin Griffiths, informou nas redes sociais ter conversado com famílias palestinas, na Faixa de Gaza. Segundo ele, o que essas pessoas “suportaram” “é mais do que devastador”. E citou apelos das crianças que dizem que “não querem morrer”.
Também em Gaza, o hospital para tratamento de câncer, AL-QUDS, continua sendo alvo de ameaças de bomberdeio, por parte de Israel, que exige o esvaziamento da unidade. Uma uma representante da organização não governamental Sociedade do Crescente Vermelho Palestino, divulgou um vídeo nas redes sociais, demonstrando preocupação com o assunto. Nas redes sociais, a entidade publicou imagens da quinta ambulância da unidade atacada, já que os bombardeios estão nas proximidades do hospital.
Logo em seguida, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Thedros Adhanom, escreveu nas redes sociais que “os ataques aéreos em torno da principal instalação oncológica em Gaza são terrivelmente preocupantes”. Segundo ele, “é uma questão de vida ou morte”.
Agência Brasil / Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Paula Castro / Alessandra Esteves - 31/10/2023 18:05:04. Última edição: 31/10/2023 18:05:04
Tags: Conflito No Oriente Médio ONU Unicef
Em palestra em São Paulo, ex-chanceler lembrou que, em 2023, o país teve que se reinserir no mundo e que 2024, em grande medida, será o ano da África na política externa brasileira.
Em palestra em São Paulo, ex-chanceler lembrou que, em 2023, o país teve que se reinserir no mundo e que 2024, em grande medida, será o ano da África na política externa brasileira.
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