Presidente do STF cita ausência de mulheres na cúpula do Judiciário
"No Brasil, nós temos muitas mulheres na base da magistratura. Nos tribunais superiores, o número é ínfimo", afirmou a presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber.
O motivo seria o ataque feito pelo ex-presidente ao sistema eleitoral
O corregedor da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, liberou, nesta quinta-feira, para julgamento uma ação que pede a ilegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O motivo da ação é um encontro que Bolsonaro fez com embaixadores de países estrangeiros, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada. Na ocasião, o ex-presidente atacou a integridade do processo eleitoral com fatos inverídicos sobre o sistema eletrônico de votação.
O pedido de investigação foi apresentado ao TSE pelo PDT, Partido Democrático Trabalhista.
Em abril deste ano, o Ministério Público Eleitoral se manifestou a favor da ilegibilidade de Bolsonaro em razão de o ex-presidente ter praticado abuso de poder político e por ter feito uso indevido de meio de comunicação, porque a reunião com embaixadores foi transmitida e divulgada pela estrutura estatal.
Já os advogados de Bolsonaro defendem que ele apenas manteve 'diálogo aberto' durante o encontro, e que expôs em linguagem simples, em rede pública, quais seriam as dúvidas e os pontos que teriam potencial de comprometer a lisura do processo eleitoral.
No processo, a Procuradoria-Geral Eleitoral argumentou que a gravidade do descrédito no processo eleitoral disseminado por Bolsonaro pôde ser verificada nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando pessoas convictas de que as eleições haviam sido fraudadas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.
Enquanto a defesa de Bolsonaro afirmou não ser possível fazer qualquer ligação entre a reunião com embaixadores e os acontecimentos de 8 de janeiro. E defendeu a anulação de provas inseridas no processo, como a minuta do golpe, documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que pedia intervenção na Justiça Eleitoral.
No entanto, o relator da ação, ministro Benedito Gonçalves, decidiu manter a minuta como prova no processo, por ver possível nexo com a investigação.
Agora, cabe ao presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, marcar a data do julgamento.
Agência Brasil / Por Daniella Longuinho - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / Beatriz Albuquerque - 01/06/2023 19:20:05. Última edição: 01/06/2023 19:20:05
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