Justiça nega pedido para afastar secretário de Transportes do Rio
Na decisão, juíza disse que afastamento imediato é prematuro e que Washington Reis pode ser absolvido na ação penal após julgamento de embargos no STF.
Ele é acusado de omissão e conivência com atos golpistas
O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Anderson Torres, presta depoimento hoje, às 10h30, para a Polícia Federal. Ele é acusado de omissão e conivência com os atos golpistas de 8 de janeiro. Torres está preso desde o dia 14 de janeiro, no Batalhão de Aviação Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal.
© Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Esta é a terceira tentativa dos investigadores para ouvi-lo. Na primeira, o ex-ministro não falou porque, de acordo com a defesa, ainda não havia tido acesso integral aos autos. Na semana passada, o depoimento não ocorreu novamente porque não ainda tinha autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
No interrogatório, Torres deve ser questionado sobre o plano de segurança no dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram e vandalizaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília.
Outro ponto que pode ser abordado é a minuta de um decreto para instalar um Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral e, assim, permitir que o então presidente Jair Bolsonaro alterasse o resultado das últimas eleições.
Vale lembrar que neste mesmo inquérito, o ministro Moraes aceitou o pedido da Polícia Federal para ouvir o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Em entrevista recente, o político disse que também recebeu documentos com propostas para alterar o resultado eleitoral, mas que os destruiu. O interrogatório deve ser feito até o início da semana que vem.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Leila dos Santos / Nathália Mendes - 02/02/2023 10:20:10. Última edição: 02/02/2023 10:20:10
Tags: Anderson Torres Polícia Federal 8 De Janeiro
Na decisão, juíza disse que afastamento imediato é prematuro e que Washington Reis pode ser absolvido na ação penal após julgamento de embargos no STF.
Decisão não beneficia imediatamente ex-governador, pois ele também está cumprindo prisão domiciliar por outra decisão do TRF2 referente a um segundo processo.
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