Justiça

Caso Marielle: delação premiada não impede julgamento por júri popular

De acordo com o MP, seria inconstitucional retirar a competência que foi assegurada aos jurados. O tempo da pena, assim como as cláusulas do acordo, permanecem em sigilo por imposição legal.

O acordo de delação premiada feito pelo ex-policial militar Élcio de Queiroz, preso por dirigir o carro utilizado no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, não o impede de ser julgado por júri popular.

A afirmação é do Ministério Público do Rio de Janeiro.

De acordo com o MP, seria inconstitucional retirar a competência que foi assegurada aos jurados.

O tempo da pena, assim como as cláusulas do acordo, permanecem em sigilo por imposição legal.  

Élcio está preso desde março de 2019 e é réu pelos homicídios de Marielle e de Anderson, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. 

No acordo de delação, o ex-PM narrou detalhes do planejamento e da execução do crime que aconteceu em março de 2018.

A força-tarefa que investiga o caso diz ter confirmado os elementos centrais da versão apresentada na delação do ex-policial militar.

Agência Brasil / Por Solimar Luz - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Nádia Faggiani/ Renata Batista - 26/07/2023 12:55:05. Última edição: 26/07/2023 12:55:05

Tags: Caso Marielle

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