Moraes leva julgamento de réu do 8 de janeiro ao plenário físico
Ministro já havia votado por condenar o réu a 17 anos de prisão por seu envolvimento nos atos golpistas, mas em seguida fez o pedido de destaque, o que leva o caso ao plenário.
Após oito ano, a Justiça começou, nesta segunda-feira (6), a interrogar os acusados pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana. Os réus respondem por inundação qualificada, desabamento e diversos crimes ambientais.
Após oito ano, a Justiça Federal começou, nesta segunda-feira (6), a interrogar os acusados pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana.
Os réus respondem por inundação qualificada, desabamento e diversos crimes ambientais. Sete pessoas físicas e quatro jurídicas serão interrogadas.
O primeiro ouvido foi Germano da Silva Lopes, gerente operacional da Samarco, empresa responsável pela barragem.
Nesta terça, dois outros acusados serão ouvidos, também gerentes da Samarco: Daviely Rodrigues Silva e Wagner Milagres Alves.
Na quarta-feira, Ricardo Vescovi de Aragão, presidente da Samarco na época, e Kléber Luiz de Mendonça Terra, diretor da empresa.
Já na quinta-feira, serão ouvidas as duas empresas proprietárias da Samarco: a BHP Billiton e a Vale.
Na próxima segunda, será ouvida a Samarco e também a empresa de geotecnia VogBr e o engenheiro Samuel Paes Loures, acusados de apresentação de laudo ambiental falso. Paulo Roberto Bandeira, representante da Vale na Samarco, também será interrogado.
Em 2016, o MPF denunciou 21 pessoas físicas pelo crime de homicídio qualificado pela morte de 19 pessoas soterradas e carregadas pela lama da barragem do Fundão.
Mas segundo o MPF, a justiça federal trancou a ação penal e nenhum acusado responde mais por homicídio, não havendo tribunal de juri para o caso. A justiça considerou que as mortes foram resultantes da inundação causada pelo rompimento da barragem.
A demora na tramitação do processo também já causou a prescrição de dois crimes ambientais relacionados a tragédia.
As testemunhas de acusação e defesa já foram ouvidas no processo. As audiências estão sendo realizadas na subseção judiciária de Ponte Nova, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Tentamos falar com os acusados e com as empresas Samarco, Vale e BHP Billiton, mas até o momento não houve retorno.
Agência Brasil / Por Gésio Passos - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Roberto Piza / Alessandra Esteves - 06/11/2023 19:30:05. Última edição: 06/11/2023 19:30:05
Tags: Barragem Mariana Samarco Interrogatório Réus
Ministro já havia votado por condenar o réu a 17 anos de prisão por seu envolvimento nos atos golpistas, mas em seguida fez o pedido de destaque, o que leva o caso ao plenário.
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