Fernanda Chaves, ex-assessora da vereadora Marielle Franco e única sobrevivente no atentado contra a parlamentar ocorrido em março de 2018 na região central do Rio de Janeiro, disse em nota que recebeu com satisfação a notícia da Operação Élpis, realizada na manhã desta segunda-feira (24).
Fernanda Chaves, ex-assessora da vereadora Marielle Franco e única sobrevivente no atentado contra a parlamentar ocorrido em março de 2018 na região central do Rio de Janeiro, disse em nota que recebeu com satisfação a notícia da Operação Élpis, realizada na manhã desta segunda-feira (24) pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Rio.
A operação prendeu mais um envolvido no crime, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, amigo de Ronie Lessa. Segundo o Ministério Público, ele era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Fernanda Chaves disse que a operação representa um “passo importante, sobretudo após um imenso hiato, em que ficamos sem qualquer avanço das investigações e nenhuma manifestação das autoridades sobre esse crime.
Ainda segundo ela, o assassinato de Marielle foi um crime político e expôs a vulnerabilidade da nossa democracia e a frágil proteção oferecida aos defensores de direitos humanos. Fernanda ainda ressalta que a falta de esclarecimento sobre o que aconteceu só fez contribuir para a sensação de impunidade e ainda macula a legitimidade das instituições garantidoras de justiça e segurança pública do país - e que foi assim nos ultimos anos. Fernanda Chaves conclui dizendo que quem zela pela democracia irá em busca da resposta, justiça e responsabilização.
Marinete da Silva, mãe de Marielle Franco, diz estar otimista e que a operação desta segunda é um avanço.
Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, também se pronunciou: "A diferença que faz termos um governo comprometido com a segurança pública e com a justiça. E conclui dizendo: eu quero respostas. As famílias, o país e a democracia brasileira precisam de respostas".
Em seu perfi no Twiiter, a ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, reafirmou sua confiança na condução do caso pela Polícia Federal.
Agência Brasil / Por Solimar Luz - Repórter Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Sâmia Mendes / Alessandra Esteves - 24/07/2023 18:20:10. Última edição: 24/07/2023 18:20:10