Ex-PM confirma participação de mais pessoas no assassinato de Marielle
"Senhor Élcio narra dinâmica do crime, narra a participação dele próprio e do Ronnie Lessa e aponta o Maxwell como coparticipes desse evento criminoso”, diz ministro Flávio Dino.
Maxwell Simões Corrêa foi preso no Rio, na manhã desta segunda
A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam, na manhã desta segunda-feira (24), no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa.

© Renan Olaz/ Câmara Municipal do Rio
Suel, como é conhecido, foi preso durante a Operação Élpis, primeira fase da investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.
O ex-bombeiro foi condenado, em 2021, a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações sobre o crime, mas cumpria pena em regime aberto.
Segundo o Ministério Público, ele era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do assassinato de Marielle e Anderson, em março de 2018.
Durante a operação foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, na cidade do Rio de Janeiro e na região metropolitana.
Em seu perfil no Twitter, a ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, reafirmou sua confiança na condução do caso pela Polícia Federal.
Agência Brasil / Por Solimar Luz - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Sâmia Mendes/ Renata Batista - 24/07/2023 13:00:08. Última edição: 24/07/2023 13:00:08
Tags: Operação Élpis Marielle Franco Anderson Gomes Maxwell Simões Corrêa
"Senhor Élcio narra dinâmica do crime, narra a participação dele próprio e do Ronnie Lessa e aponta o Maxwell como coparticipes desse evento criminoso”, diz ministro Flávio Dino.
Nesta semana, a ministra vai acompanhar pessoalmente a realização dos mutirões em Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais e São Paulo.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
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