Justiça

General diz que dificultou manutenção de acampamento antidemocrático

Ex-chefe da PM acusou o Exército de impedir retirada dos acampados

O Exército procurou dificultar o acesso e a manutenção para que o acampamento antidemocrático se desmobilizasse sozinho. A explicação foi dada pelo general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto. Ele foi ouvido nesta quinta-feira (18) na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Em depoimentos anteriores na CPI, as pessoas ouvidas afirmaram que o Exército havia impedido a retirada dos acampados.

O general afirmou que desde o início, o Comando Militar do Planalto agiu para evitar a manutenção do local. Segundo ele, a estratégia visava a preservação da vida e o acampamento não havia sido considerado ilegal. As restrições aumentaram depois da diplomação do presidente Lula, no dia 12 de dezembro.

A expectativa era que o acampamento acabasse naturalmente, não fossem as invasões e depredações do dia 8 janeiro. O militar contou que, no dia 8, conversou com o presidente Lula, que aceitou que as prisões ocorressem no dia seguinte.

Os deputados aprovaram requerimentos para ouvir o tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e o general Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI.

Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Leila dos Santos / Pedro Lacerda - 18/05/2023 14:35:04. Última edição: 18/05/2023 14:35:04

Tags: Atos Antidemocráticos Comando Militar Do Planalto CPI

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