STF marca julgamento de denunciados por atos golpistas
Análise dos casos no plenário virtual da Corte começa terça-feira (18). Nessa modalidade, os ministros depositam os votos de forma eletrônica e não há deliberação presencial.
Parecer da AGU veta contratação por um prazo de três a seis anos
Empresas e pessoas físicas que participarem de atos antidemocráticos ficarão proibidas de contratar com a Administração Pública Federal. Essa é a posição da Advocacia-Geral da União (AGU), em parecer que será publicado amanhã (12) no Diário Oficial da União. O governo federal seguirá o posicionamento exposto no parecer.
© Marcelo Camargo/ Agência Brasil
No documento, que foi aprovado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a AGU afirma que o Estado pode impedir quem participa ou promove atos antidemocráticos de concorrer em licitações e contratar com órgãos do governo. A medida será obrigatória e deverá ser seguida por todos os setores do Poder Executivo Federal.
A AGU argumenta ainda que os atos atentatórios possuem alta carga de reprovabilidade na legislação brasileira e são incompatíveis com princípios constitucionais.
A regra que será publicada prevê que os órgãos terão prazo de cinco anos para abrirem processo contra empresas e pessoas envolvidas nos atos, a partir da ciência do fato. Após o fim do processo de responsabilização, a contratação poderá ser vetada pelo prazo de três a seis anos.
Após os atos de 8 de janeiro, a AGU também entrou na Justiça para pedir que os financiadores da tentativa de golpe sejam condenados ao pagamento de R$ 100 milhões por danos morais coletivos.
De acordo com o órgão, a ação envolve 54 pessoas físicas, três empresas, uma associação e um sindicato. Esses também são processados por danos materiais estimados em R$ 20 milhões, por financiarem o fretamento de ônibus para transportar os investigados para Brasília.
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Marcelo Brandão - 11/04/2023 20:40:57. Última edição: 11/04/2023 20:40:57
Tags: Atos Antidemocráticos AGU Licitações Federais
Análise dos casos no plenário virtual da Corte começa terça-feira (18). Nessa modalidade, os ministros depositam os votos de forma eletrônica e não há deliberação presencial.
Ministros inspecionaram as celas e a alimentação servida aos detentos. Eles também conversaram com os presos explicando que os prazos processuais estão sendo cumpridos e que as situações estão sendo avaliadas individualmente.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.