PF ouve militares sobre 8 de janeiro, incluindo comandantes
Força-tarefa com aproximadamente 50 agentes foi montada pela para colher os depoimentos. Oitivas ocorrem na Academia Nacional de Polícia, em Brasília.
A Justiça também decretou a prisão preventiva dos acusados
A Justiça negou liberdade e decretou a prisão preventiva dos indígenas presos em Mato Grosso do Sul.
A decisão foi tomada pela Segunda Vara Federal de Dourados contra pedido da Defensoria Pública da União.
Dez indígenas Guarani, Kaiowá e Terena foram detidos, no último sábado, durante uma operação da Polícia Militar do estado para desocupação de um terreno onde está sendo construído um condomínio de luxo. Um deles, um idoso de 77 anos, já foi liberado.
Cerca de 20 pessoas ocuparam o local, na quinta-feira passada, em protesto à demora da demarcação da área próxima à Reserva de Dourados.
O terreno foi comprado recentemente pela empreiteira Corpal. Segundo os indígenas, havia um acordo informal com o antigo dono para que não houvesse obras naquela região, reivindicada pela comunidade. Mas, a empresa ignorou o acordo.
O coordenador do Conselho Indigenista Missionário, Matias Benno, classifica a prisão como uma arbitrariedade e diz que vai recorrer da decisão.
A Defensoria Pública da União esclareceu que as prisões, no caso, não são justificáveis. E informou que vai entrar com habeas corpus no Tribunal Regional Federal da Terceira Região para a concessão de alvará de soltura.
Em nota, o Ministério dos Povos Indígenas reconhece a legitimidade da luta pelos direitos territoriais dos povos indígenas. Por isso, solicitou reunião e esclarecimentos à Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso do Sul a respeito dos parâmetros legais da ação que levou à prisões arbitrárias.
A reportagem entrou em contato com a empresa Corpal e aguarda um posicionamento.
Agência Brasil / Por Renato Ribeiro - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Leila Santos / Beatriz Albuquerque - 12/04/2023 12:55:17. Última edição: 12/04/2023 12:55:17
Força-tarefa com aproximadamente 50 agentes foi montada pela para colher os depoimentos. Oitivas ocorrem na Academia Nacional de Polícia, em Brasília.
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