O sequestro dos valores faz parte da megaoperação desta quarta-feira (15), realizada pela Polícia Federal. Uma centena de agentes cumpriram três mandados de prisão e 27 de busca e apreensão na ação conjunta com o Ministério Público e a Receita Federal.
A Justiça Federal bloqueou mais de R$ 2 bilhões de investigados por suposto contrabando de ouro extraído de garimpos ilegais da região Amazônica.
O sequestro dos valores faz parte da megaoperação desta quarta-feira (15), realizada pela Polícia Federal.
Uma centena de agentes cumpriram três mandados de prisão e 27 de busca e apreensão na ação conjunta com o Ministério Público e a Receita Federal. A ação aconteceu em sete Estados das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste, além do Distrito Federal.
As buscas ampliam o volume de provas contra o esquema criminoso de garimpo clandestino, especialmente na região de Itaituba, no oeste do estado do Pará.
Nos 15 primeiros dias do mês, a Polícia Federal já realizou pelo menos cinco operações de combate ao garimpo ilegal e extração de ouro da floresta.
O inquérito policial que deu origem à operação desta quarta-feira começou em 2021, quando a Receita Federal identificou grupos que estariam emitindo notas fiscais fraudulentas para dar aparência de legalidade ao ouro comprado por duas empresas líderes da organização criminosa.
Entre 2020 e 2022, as emissões de notas eletrônicas teriam chegado a mais de R$ 4 bilhões, o que corresponde a 13 toneladas de ouro.
A maior parte teria sido exportada por meio de uma empresa sediada nos Estados Unidos, que estaria revendendo o minério para Itália, Suíça, Hong Kong e Emirados Árabes, e, assim, abastecendo o mercado estrangeiro com o minério extraído ilegalmente da região Amazônica.
Agência Brasil / Por Gabriel Corrêa - Repórter da Rádio Nacional - São Luís / Edição: Sâmia Mendes/ Renata Batista - 15/02/2023 12:45:07. Última edição: 15/02/2023 12:45:07
Tags: Contrabando De Ouro Operação Sisaque
O processo principal questiona a reunião de Bolsonaro com embaixadores, de julho de 2022, quando colocou em dúvida a segurança das urnas eletrônicas. A ação defende a inelegibilidade do ex-presidente pela prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
O superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Rogério Giampaoli, elogiou a operação e disse que é o primeiro passo para que migrantes vulneráveis saiam dessa situação.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.