Justiça

Justiça decide que recursos de garimpo ilegal fiquem com a Funai

Em fevereiro deste ano, foi realizado um leilão de 200 toneladas de cassiterita que havia sido extraída de forma ilegal da terra indígena em Roraima. Os recursos, inicialmente, ficariam com a Agência Nacional de Mineração.

Uma decisão da Justiça garantiu R$ 10 milhões para combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

A ação foi do Ministério Público Federal contra a Agência Nacional de Mineração.

A historia começou com um leilão em fevereiro deste ano. A Agência leiloou 200 toneladas de cassiterita que havia sido extraída de forma ilegal da terra indígena em Roraima.

A cassiterita é um minério rico num metal chamado estanho, muito usado na indústria de tintas e plásticos.

Ocorre que o dinheiro do leilão ficaria com a própria Agência, que é responsável pela fiscalização e pela regulação do garimpo.

Mas para o Ministério Publico, se isso acontecesse, a Agência de Mineração seria uma espécie de sócia do garimpo ilegal que ela deveria combater nas terras indígenas.

Por isso, a Justiça decidiu que os R$ 10 milhões arrecadados no leilão precisam estar com a Funai, Fundação Nacional dos Povos Indígenas, e a União. Isso dentro de 15 dias.

O valor deve ser usado para fortalecer ações que garantam a segurança do território Yanomami e combatam o garimpo ilegal.

Lembrando que a Constituição Federal proíbe o garimpo em terras indígenas, salvo em casos especiais, mas a população indígena deve ser beneficiada.

Agência Brasil / Por Oussama El Ghaouri - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / Alessandra Esteves - 25/05/2023 19:15:17. Última edição: 25/05/2023 19:15:17

Tags: Agência Nacional De Mineração Cassiterita Terra índigena Garimpo Ilegal

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