Moraes autoriza PGR a fazer acordo com investigados por atos golpistas
Com a medida, a PGR vai avaliar os casos em que o pacto pode ser concedido. Em seguida, o documento deverá ser homologado pelo ministro para ter validade.
No local, há centenas de famílias da Comunidade do Horto Florestal
Um conflito territorial que já dura quatro décadas pode se encaminhar para uma solução. A Comissão Fundiária do Tribunal Regional da 2ª Região avalia a situação de centenas de famílias da Comunidade do Horto Florestal, na zona sul do Rio de Janeiro. As terras da União estão atualmente sob o domínio do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que durante esses anos tenta incorporar a área ao Parque.
A Comissão vai promover um diálogo entre os órgãos públicos envolvidos e os representantes da Associação de Moradores e Amigos do Horto para tentar chegar a um entendimento coletivo consensual.
Segundo o TRF2, embora a questão seja de interesse coletivo, centenas de ações judiciais individuais de reintegração de posse, ainda da década de 1980, tramitam em diferentes juízos.
O presidente da Associação, Fábio Dutra, disse que a expectativa é de mudança da relação com a nova gestão do Jardim Botânico, que desde o último dia 07 está sob o comando do economista e ambientalista Sérgio Besserman.
A ocupação da área do Horto Florestal data do ano de 1808, quando D. João VI desapropriou um Engenho na região para a construção de uma fábrica de pólvora. Em 1811, foram erguidas vilas para a instalação dos trabalhadores da fábrica, já que o local era de difícil acesso. Com a transferência da fábrica para Petrópolis, muitas casas de antigos funcionários foram cedidas, já no século XX, às pessoas que trabalhavam no Jardim Botânico.
Atualmente a comunidade reúne 621 famílias descendentes de ex-escravizados e de trabalhadores do Jardim Botânico. Há quarenta anos os moradores vêm sofrendo sucessivas ameaças de remoção e ações pelo Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico e outras instituições como a Associação de Amigos do Jardim Botânico.
Em maio, a União pediu ao Tribunal de Contas para suspender as reintegrações de posse atendendo à solicitação do Ministério do Meio Ambiente e do próprio Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Agência Brasil / Por Fabiana Sampaio - repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Raquel Mariano / Beatriz Albuquerque - 22/08/2023 22:40:06. Última edição: 22/08/2023 22:40:06
Tags: Jardim Botânico Do Rio
Com a medida, a PGR vai avaliar os casos em que o pacto pode ser concedido. Em seguida, o documento deverá ser homologado pelo ministro para ter validade.
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