No dia da divulgação das imagens, a matrícula dos estudantes foi cancelada de forma imediata pela Unisa, a Universidade de Santo Amaro. O advogado da instituição, Marco Aurélio de Carvalho, disse que a determinação judicial vai ser cumprida e que já foi instaurada uma comissão de sindicância pela universidade para garantir o direito de defesa dos estudantes
A justiça federal determinou a reintegração dos 15 estudantes de medicina filmados simulando uma masturbação coletiva durante o jogo de vôlei de um time feminino de outra faculdade de medicina.
No dia da divulgação das imagens, a matrícula dos estudantes foi cancelada de forma imediata pela Unisa, a Universidade de Santo Amaro.
O advogado da instituição, Marco Aurélio de Carvalho, disse que a determinação judicial vai ser cumprida e que já foi instaurada uma comissão de sindicância pela universidade para garantir o direito de defesa dos estudantes
Para Marco Aurélio, a punição já cumpriu o efeito de caráter punitivo e pedagógico e pautou o debate sobre os trotes violentos e situações de constrangimento e humilhação frequentes em cursos de medicina em todo o país.
Agência Brasil / Por Eliane Gonçalves - repórter da Rádio Nacional - São Paulo / Edição: Roberta Lopes / Beatriz Albuquerque - 27/09/2023 08:20:08. Última edição: 27/09/2023 08:20:08
Tags: Trotes Alunos Medicina Unisa
O disparo aconteceu no último dia 07 de setembro durante abordagem ao carro da família de Heloísa, no Arco Metropolitano, em Seropédica, na baixada fluminense. O juiz da 1ª Vara Federal Criminal também determinou que seja providenciada nova perícia no veículo em que Heloísa estava.
O caso ocorreu em 2014, quando Bolsonaro, então deputado federal, afirmou que a também deputada Maria do Rosário “não merecia ser estuprada” por que ela “não fazia seu tipo”. A denúncia chegou ao STF que considerou que as declarações de Bolsonaro não tinham relação com exercício do mandato parlamentar, sendo assim, não eram protegidas com a imunidade garantida pela constituição.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.