Empresa investigada por garimpo ilegal é mantida em TI Yanomami
Ministério Público Federal havia pedido rescisão dos contratos do poder público com a Cataratas Poços Artesianos, em território Yanomami, diante da suspeita de práticas ilegais.
Barragem de rejeitos está no mais alto nível de emergência
A Justiça suspendeu as atividades em áreas de alto risco da Mina Serra Azul, localizada em Itatiaiuçu, na região metropolitana de Belo horizonte, em Minas Gerais. Com a decisão, todos os trabalhadores foram retirados do local.
A estrutura da barragem de rejeitos está no mais alto nível de emergência na categorização minerária, nível 3, o que significa ruptura iminente.
A paralisação das atividades foi realizada nessa segunda-feira (8) pela empresa ArcelorMitall, responsável pelo empreendimento.
O retorno somente será autorizado após a companhia apresentar um plano de evacuação que preserve a vida dos empregados em caso de rompimento da barragem.
A decisão da Vara do Trabalho de Itaúna atendeu a pedido do Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais.
O MPT constatou que a empresa mantinha os funcionários trabalhando desprotegidos mesmo sob o risco de morte, caso a barragem seja rompida.
É o que explica a procuradora do Trabalho, Isabella Filgueiras Gomes.
Em nota, a ArcelorMittal informou que cumpriu com todas as determinações judiciais, mas que vai recorrer da decisão.
A barragem de Serra Azul não recebe rejeitos desde 2012, quando foi implementada metodologia de empilhamento a seco, eliminando o uso de barragens para destinação de rejeitos. A conclusão das obras, de acordo com a empresa, vai permitir que seja iniciado o desmonte da barragem.
Uma audiência sobre o caso está marcada para o próximo dia 27 de junho na Vara do Trabalho de Itaúna, em Minas Gerais.
Agência Brasil / Por Renato Ribeiro - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Raquel Mariano/ Sumaia Villela - 09/05/2023 15:15:07. Última edição: 09/05/2023 15:15:07
Tags: Rompimento De Barragem Minas Gerais
Ministério Público Federal havia pedido rescisão dos contratos do poder público com a Cataratas Poços Artesianos, em território Yanomami, diante da suspeita de práticas ilegais.
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