STF inicia julgamento de mais 45 envolvidos nos atos golpistas
Julgamento ocorre no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico da Corte e não há deliberação presencial. Votação vai até segunda-feira.
O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro entrou na Justiça para que o município e a Câmara de Itaperuna alterem a nomenclatura da Rua Benito Mussolini.
O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro entrou na Justiça para que o município e a Câmara de Itaperuna alterem a nomenclatura da Rua Benito Mussolini.
A finalidade da ação é que nenhuma homenagem fascista, nazista ou violadora de Direitos Fundamentais seja atribuída a local público.
A Câmara Municipal de Itaperuna chegou a receber uma recomendação para que modificasse o nome da rua, já que é intolerável a homenagem a líderes de ideologias que preguem discursos de ódio, aniquilação de minorias e genocídio.
O MP requer ainda que o município e a Câmara Municipal de Itaperuna adotem, até o fim do mês de julho, as medidas necessárias para alterar a nomenclatura. Pede, ainda, que seja declarada, incidentalmente, a inconstitucionalidade do artigo da lei municipal que impede a alteração dos nomes de rua da cidade.
Benito Mussolini foi fundador e responsável pela ascensão do facismo na Europa. Depois de dar um golpe de estado, o ditador assumiu o governo italiano entre 1922 e 1943. Mussolini foi executado em 1945, após a derrota da Itália na Segunda Guerra Mundial.
Entramos em contato com a Câmara Municipal de Itaperuna, mas não tivemos resposta até o fechamento da matéria.
Agência Brasil / Por Tatiana Alves - Repórter Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Paula Castro / Alessandra Esteves - 23/06/2023 17:55:04. Última edição: 23/06/2023 17:55:04
Tags: Ministério Público Itaperuna Rua Fascismo Benito Mussolini
Julgamento ocorre no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico da Corte e não há deliberação presencial. Votação vai até segunda-feira.
O julgamento acontece até segunda feira (26) no plenário virtual. O primeiro a depositar o voto no sistema foi o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes. Ele votou por tornar réus os denunciados pela Procuradoria-Geral da República.
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