Alexandre de Moraes decide soltar mais 102 presos por atos golpistas
Prisão preventiva foi substituída por medidas cautelares, como cancelamento de passaporte, proibição de sair de casa à noite e aos fins de semana e apresentação semanal a um juiz.
Polícia Federal suspeita que o proprietário de uma pequena loja de materiais para construção está usando a empresa para lavar o ouro extraído de forma ilegal da terra Yanomami.
Duas operações da Polícia Federal, nesta terça-feira (28), miram a mineração ilegal nos estados de Roraima e no Pará.
Uma das investigações apura a movimentação de R$ 271 milhões que seriam de ouro ilegal extraído de Roraima, onde fica a terra indígena Yanomami.
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e houve o bloqueio de bens dos investigados.
A polícia suspeita que o proprietário de uma pequena loja de materiais para construção está usando a empresa para lavar o ouro extraído de forma ilegal.
Ainda segundo a PF, o dono do pequeno negócio movimentou sozinho R$ 162 milhões, tendo recebido valores de centenas de pessoas físicas e jurídicas ligadas ao comércio ilegal de ouro em Roraima.
Já a outra operação, também nesta terça-feira, teve origem no Pará, mas foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Goiás e no Distrito Federal.
A ação apura a atuação de três servidores da ANM – a Agência Nacional de Mineração, que é responsável por fiscalizar a mineração no Brasil; e também tem como alvo dois sócios de uma mineradora.
A suspeita é que os agentes públicos teriam favorecido a mineradora em troca de propinas. Segundo a polícia, a empresa investigada aparenta ser de fachada e um dos servidores já atuou como advogado da mineradora beneficiada.
Procuramos a Agência Nacional de Mineração para comentar a operação, mas não tivemos retorno até o fechamento desta reportagem.
Agência Brasil / Por Lucas Pordeus Leon - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Sâmia Mendes / Guilherme Strozi - 28/02/2023 12:15:09. Última edição: 28/02/2023 12:15:09
Tags: Mineração Yanomami Terra Indígena
Prisão preventiva foi substituída por medidas cautelares, como cancelamento de passaporte, proibição de sair de casa à noite e aos fins de semana e apresentação semanal a um juiz.
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