Defensorias vão pedir transferência de golpistas presos em Brasília
Presos serão procuradas por defensores públicos para dizer se querem aguardar o julgamento em Brasília ou nos estados de origem, diz nota das defensorias da União e do DF.
Assessor de deputado era investigado na Operação Ulysses
A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro confirmou que a corporação prendeu hoje (19) mais um acusado de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro. O alvo foi o assessor parlamentar Carlos Victor Carvalho, encontrado em Guaçuí, no Espírito Santo.
Carvalho é o terceiro investigado que teve prisão decretada pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio no âmbito da Operação Ulysses, deflagrada em Campos dos Goytacazes, norte do estado.
A operação foi deflagrada na segunda-feira (16), mas Carvalho não tinha sido encontrado até a manhã de hoje. O objetivo da investigação é identificar os responsáveis por bloqueio de rodovias no município e por liderar manifestações em frente do quartel do Exército da cidade, além de participar dos atos golpistas contra prédios públicos em Brasília.
Carlos Vitor é assessor do deputado estadual Filippe Poubel (PL-RJ). Em nota, o gabinete de Poubel declarou que o parlamentar “sempre repudiou atos ilegais e evidenciou respeito aos valores democráticos".
Ontem (18), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve a prisão de Wellington Firmino, do município paulista de Sorocaba, que participou dos atos e publicou nas redes sociais um vídeo filmado no telhado do edifício do Congresso Nacional. O nome dele está entre os 354 investigados que tiveram convertida em preventiva a prisão em flagrante.
A Agência Brasil não conseguiu contato com a defesa dos acusados.
Por Agência Brasil - Brasília / Edição: Nádia Franco - 19/01/2023 19:45:19. Última edição: 19/01/2023 19:45:19
Tags: Polícia Federal Operação Ulysses Atos Antidemocráticos Prisão
Presos serão procuradas por defensores públicos para dizer se querem aguardar o julgamento em Brasília ou nos estados de origem, diz nota das defensorias da União e do DF.
Por meio do fórum, serão elaboradas notas técnicas e propostas para lidar com a questão no âmbito do sistema de justiça. Primeira reunião está prevista para março.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.