Justiça determina interdição do Estádio de São Januário
O pedido foi feito pelo MP que propôs Ação Civil Pública, em consequência da confusão causada por um grupo de torcedores do Vasco, durante o jogo em que o time carioca perdeu para o Goiás.
Julgamento durou mais de 60 horas
O Tribunal do Júri de Fortaleza condenou, na madrugada deste domingo (25), quatro policiais acusados de participação na chamada Chacina do Curió, ocorrida na capital cearense, em 2015. A sentença foi anunciada após mais de 60 horas entre depoimentos, debates e deliberação.
Os réus Antônio José de Abreu Vidal Filho, Marcus Vinícius Sousa da Costa, Wellington Veras Chagas e Ideraldo Amâncio foram considerados culpados pelo cometimento de 11 homicídios qualificados consumados, três homicídios qualificados na forma tentada, três crimes de tortura física e um de tortura mental.
Os policiais foram condenados a 275 anos e 11 meses de prisão em regime fechado.
A chacina ocorreu em 11 de novembro de 2015, na região da Grande Messejana, próxima à Fortaleza, quando 11 pessoas foram mortas, três sofreram tentativa de homicídio e quatro foram vítimas de tortura. O Ministério Público (MP) do Ceará denunciou 45 policiais militares, sendo aceita a denúncia contra 44.
De acordo com a acusação do MP, as mortes no bairro ocorreram em represália pelo assassinato do policial Valtemberg Chaves Serpa, que tentou defender a namorada de um assalto na época dos fatos.
Os demais acusados serão julgados nas sessões do Júri previstas para agosto e setembro, quando mais 16 acusados vão para o banco dos réus.
Por Agência Brasil - Brasília / Edição: Carolina Pimentel - 25/06/2023 11:55:42. Última edição: 25/06/2023 11:55:42
Tags: Chacina Do Curió Fortaleza
O pedido foi feito pelo MP que propôs Ação Civil Pública, em consequência da confusão causada por um grupo de torcedores do Vasco, durante o jogo em que o time carioca perdeu para o Goiás.
Tem prevalecido o voto do relator, ministro Edson Fachin. Para o ministro, deve ser seguido o novo parecer da Procuradoria-Geral da República, que defendeu a rejeição da denúncia.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
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