O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, acusado de colaborar no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foi preso nesta segunda-feira (24).
Foi preso nesta segunda-feira (24), no Rio de Janeiro, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, acusado de colaborar no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Ele foi detido em sua residência, em uma mansão do Recreio dos Bandeirantes, zona Oeste do Rio de Janeiro. Suel, como é conhecido, já foi condenado em 2021 a 4 anos de prisão por atrapalhar as investigações do caso, mas cumpria a prisão em regime aberto.
As informações iniciais foram dadas em delação premiada do ex-policial militar Élcio de Queiroz, um dos réus pela execução do crime, preso desde 2019. O promotor de Justiça, Eduardo Martins, deu detalhes sobre a prisão de Maxwell.
O promotor acrescenta que Maxwell continuava com a realização de atividades criminosas até o momento da prisão.
O delegado da Polícia Federal, Guilhermo Catramby, acrescentou que Élcio descreveu o trajeto feito por eles para a execução.
Além da prisão do ex-bombeiro, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão. A atividade faz parte da Operação Élpis, primeira fase da investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.
Agência Brasil / Por Carolina Pessoa - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Jacson Segundo / Alessandra Esteves - 24/07/2023 16:50:06. Última edição: 24/07/2023 16:50:06
Tags: Prisão Maxwell Simões Corrêa Marielle Franco Operação Élpis
Preso em uma penitenciária federal, o ex-policial militar Élcio de Queiroz entrou em acordo de delação com a justiça e confirmou a própria participação e a de Maxwell Simões Corrêa, no crime, há mais de cinco anos sem solução.
Entre os presos, 16 estão envolvidos no tráfico de drogas, furtos e roubos, e dois eram procurados pela Justiça por não terem retornado à penitenciária depois de uma saída temporária.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
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