Barroso autoriza acesso da PF a provas da CPI da Covid
De acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal, as evidências poderão auxiliar as investigações sobre eventuais responsabilidades em mortes ou prática de corrupção durante a pandemia.
O ex deputado foi condenado pela Corte em 2022
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta quinta-feira, maioria para invalidar o decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro que perdoou a pena do ex-deputado Daniel Silveira, condenado pela Corte em 2022. Até o momento, seis votos são pela nulidade da medida.
A relatora, ministra Rosa Weber, foi acompanhada pelos ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Roberto Barroso, Dias Toffoli e Carmem Lúcia.
Segundo os ministros, o decreto é inconstitucional e houve desvio de finalidade no caso; além de violações a princípios constitucionais.
A ministra Rosa Weber afirmou que o ato foi editado sem observar o interesse público e para beneficiar um aliado político.
Já os ministros André Mendonça e Nunes Marques votaram para manter o perdão da pena.
Mendonça disse que a Constituição deu ao presidente da República o poder de conceder a graça a condenados, medida que não pode ser revista pelo Judiciário.
O julgamento vai continuar na próxima quarta-feira, com os votos dos ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes.
Em 21 de abril do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto de indulto para livrar o então parlamentar da pena de oito anos e nove meses de prisão imposta pelo STF.
Silveira tinha sido condenado por ameaça ao Estado Democrático de Direito e por coação no processo em que ele responde por ataques virtuais ao Supremo.
Em nota, o advogado de Silveira, Paulo César Rodrigues de Faria, classificou como "pão e circo" o julgamento dessa quinta-feira.
Agência Brasil / Por Renato Ribeiro - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Sâmia Mendes / Beatriz Albuquerque - 05/05/2023 11:50:05. Última edição: 05/05/2023 11:50:05
Tags: Deputado Daniel Silveira
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