Caso Marielle: Maxwell é transferido para presídio federal em Brasília
Em deelação, Élcio Queiroz diz que o ex-sargento do Corpo de Bombeiros tem participação antes e depois do assassinato da vereadora e do motorista dela.
Maxwell Simões está na Papuda, presídio de segurança máxima no DF
A Polícia Federal transferiu para a Penitenciária Federal de Brasília, no Complexo da Papuda, o ex-bombeiro Maxwell Simões, suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Ele foi preso nesta segunda-feira no Rio de Janeiro, durante a operação Élpis. As provas apresentadas pelo Ministério Público apontam ligação de Maxwell com o caso, antes e depois dos assassinatos. A decisão de transferi-lo foi justificada devido ao risco para as investigações. Ao decretar a prisão preventiva, a Justiça do Rio de Janeiro estabeleceu que Maxwell deveria ser enviado a um presídio de segurança máxima.
As provas contra o ex-bombeiro têm como base a delação premiada de Élcio de Queiroz, réu pelo assassinato, que confessou ter dirigido o carro usado no crime. De acordo com ele, Maxwell teria ligação com Ronnie Lessa, que também está preso e é acusado de disparar os tiros que atingiram Marielle e Anderson.
Maxwell teria participado, um dia após o crime, da troca de placas do veículo Cobalt, usado no assassinato, do descarte das cápsulas e munições usadas, assim como do desmanche do carro. Além disso, ele teria envolvimento com a cobrança de serviços piratas de telecomunicações no subúrbio do Rio.
A transferência contou com o apoio do Comando de Aviação Operacional e de policiais da Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal.
Agência Brasil / Por Carolina Pessoa - repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Tâmara Freire / Beatriz Albuquerque - 25/07/2023 19:50:16. Última edição: 25/07/2023 19:50:16
Tags: Caso Marielle E Anderson
Em deelação, Élcio Queiroz diz que o ex-sargento do Corpo de Bombeiros tem participação antes e depois do assassinato da vereadora e do motorista dela.
No depoimento, Queiróz explica, por exemplo, que é amigo de Ronnie Lessa há muitos anos e passou por dificuldades financeiras após ser expulso da Polícia Militar, recebendo ajuda do amigo, o que gerou uma dívida de gratidão.
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