Justiça

TSE: Forças Armadas não fiscalizam mais urnas eletrônicas

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retirou as Forças Armadas do grupo de entidades fiscalizadoras das urnas. Essa foi uma proposta do atual presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes que acabou aprovada pelos demais ministros. O militares também não vão mais integrara comissão de transparência das eleições.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retirou as Forças Armadas do grupo de entidades fiscalizadoras das urnas. Essa foi uma proposta do atual presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes que acabou aprovada pelos demais ministros. O militares também não vão mais integrara comissão de transparência das eleições.

TSE: Forças Armadas não fiscalizam mais urnas eletrônicas
© Tomaz Silva/ Agência Brasil

Eles haviam sido incluídos nesse rol por uma determinação do então presidente do TSE, ministro Edson Fachin, mas o entendimento do Alexandre de Moraes agora é o de que a participação dos militares na fiscalização das eleições do ano passado se mostrou “incompatível” com as atribuições legais deles. Uma atuação que não foi nem compatível, nem razoável e nem eficiente, segundo Moraes.

O STF também sai dessa lista de entidades fiscalizadoras, que é formada por representantes do Congresso, da Polícia Federal, do Ministério Público, dos partidos, da OAB.

O argumento nesse caso é o de que três ministros da Suprema Corte também integram o TSE, onde tramitam recursos contra decisões do Supremo. Durante o governo passado, de Jair Bolsonaro, TSE e Forças Armadas viveram vários momentos de atrito. Acusações, por exemplo, de possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas. Por conta disso, ministro Fachin decidiu, na época,  incluir as Forças Armadas, até para mostrar que as urnas são seguras e  não podem ser fraudadas.

A decisão do TSE já vale para as eleições municipais do ano que vem. As Forças Armadas vão continuar, então, auxiliando a Justiça Eleitoral no que já fazia antes, ou seja, na questão da logística, do transporte de urnas e na segurança dos eleitores e dos locais de votação.

Agência Brasil / Por Priscilla Mazenotti - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Ana Lúcia Caldas / Beatriz Albuquerque - 27/09/2023 08:45:16. Última edição: 27/09/2023 08:45:16

Tags: Urnas Eletrônicas Forças Armadas

Leia também:

Justiça reintegra estudantes de medicina após serem expulsos da Unisa

Justiça reintegra estudantes de medicina após serem expulsos da Unisa

No dia da divulgação das imagens, a matrícula dos estudantes foi cancelada de forma imediata pela Unisa, a Universidade de Santo Amaro. O advogado da instituição, Marco Aurélio de Carvalho, disse que a determinação judicial vai ser cumprida e que já foi instaurada uma comissão de sindicância pela universidade para garantir o direito de defesa dos estudantes

Justiça determina perícia da PF em armas que mataram menina Heloísa

Justiça determina perícia da PF em armas que mataram menina Heloísa

O disparo aconteceu no último dia 07 de setembro durante abordagem ao carro da família de Heloísa, no Arco Metropolitano, em Seropédica, na baixada fluminense. O juiz da 1ª Vara Federal Criminal também determinou que seja providenciada nova perícia no veículo em que Heloísa estava.

PF cumpre quatro mandados na investigação de ataque hacker a Janja

PF cumpre quatro mandados na investigação de ataque hacker a Janja

Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.

STF tem 2 votos por regulamentação da licença-paternidade no Congresso

STF tem 2 votos por regulamentação da licença-paternidade no Congresso

Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.

Este site usa cookies para fornecer serviços e analisar o tráfego. Saiba mais. Ok, entendi