E30: Projeto pretende mudar a quantidade de álcool na gasolina
Isso será feito alterando a previsão de álcool no Programa de Controle de Emissões Veiculares (Proconve) . E a mudança deve trazer eficiência energética e ambiental.
O secretário-executivo do Observatório do Clima, que reúne mais de 90 organizações contra as mudanças climáticas, afirmou que contribuições da sociedade civil ficaram de fora, e que a falta de pontos práticos dificulta a cobrança de compromissos.
Depois que os oito países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica assinaram a Declaração de Belém, ambientalistas brasileiros veem poucas propostas práticas para a Amazônia, no combate às mudanças climáticas.
O Observatório do Clima reúne mais de 90 organizações contra as mudanças climáticas. O secretário-executivo, Marcio Astrini, afirma que importantes contribuições da sociedade civil, nos Diálogos Amazônicos, que ocorreram antes da Cúpula dos países, ficaram de fora. Para ele, o documento é genérico e não traz pontos importantes para serem cobrados e nem colocados em prática.
Durante a cúpula da Amazônia, em Belém do Pará, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, fez duras críticas à exploração de combustíveis fósseis, aqueles produzidos por materiais naturais e usados para geração de energia. Segundo ele, os movimentos sociais estão cada vez mais próximos da ciência, mas a política se distancia da ciência, quando não consegue se afastar dos interesses econômicos.
Para Marcio Astrini, do Observatório do Clima, a carta Declaração de Belém, que tem mais de 100 tópicos, deveria ter como base o discurso do presidente colombiano. E acrescenta que o planeta precisa, com urgência, parar de explorar petróleo.
Astrini comemora o compromisso assumido pelo Brasil, em zerar o desmatamento até 2030, mesmo que isso não seja consenso entre todos os países. A Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva também defendeu a transição energética, mas reconheceu dificuldades de consenso entre os países.
No começo da semana o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira declarou, em Belém, que “o mundo ainda, infelizmente, não chegou ao ponto de renunciar a matriz energética atual”, que usa, principalmente o combustível fóssil. Assinaram a Declaração de Belém: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.
Agência Brasil / Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Paula de Castro / Beatriz Arcoverde - 11/08/2023 10:00:07. Última edição: 11/08/2023 10:00:07
Tags: Declaração De Belém Cúpula De Belém
Isso será feito alterando a previsão de álcool no Programa de Controle de Emissões Veiculares (Proconve) . E a mudança deve trazer eficiência energética e ambiental.
Depois que os oito países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica assinaram a Declaração de Belém, ambientalistas brasileiros veem poucas propostas práticas para a Amazônia, no combate às mudanças climáticas. O Observatório do Clima reúne mais de 90 organizações contra as mudanças climáticas. O secretário-executivo, Marcio Astrini, afirma que importantes contribuições da sociedade civil, nos Diálogos Amazônicos, que ocorreram antes da Cúpula dos países, ficaram de fora. Para ele, o documento é genérico e não traz pontos importantes para serem cobrados e nem colocados em prática.
O texto sugere que os países se afastem dos combustíveis fósseis de forma justa, ordenada e equitativa, acelerando as medidas nesta década.
Agência Nacional de Mineração disse que fiscalização deveria ter sido maior nas minas de sal-gema da Braskem, em Alagoas.