Marina Silva diz que não se pode fazer acordos com análises técnicas
A ministra do Meio Ambiente lembrou que se trata de uma área sensível e, por conta disso, defendeu o parecer anterior do Ibama.
De acordo com a pesquisa, as emissões de gás carbônico cresceram quase 90% em 2019 e 122% em 2020, quando comparadas com o período de 2010 a 2018. Entre os principais fatores estão o desmatamento, a queima de biomassa e a degradação florestal.
O afrouxamento na aplicação das leis ambientais dobrou as emissões de carbono na Amazônia em 2019 e 2020, primeiros dois anos do governo de Jair Bolsonaro. A pesquisa, assinada por 30 cientistas, foi publicada na revista Nature.
De acordo com a pesquisa, as emissões de gás carbônico cresceram quase 90% em 2019 e 122% em 2020, quando comparadas com o período de 2010 a 2018. Entre os principais fatores estão o desmatamento, a queima de biomassa e a degradação florestal.
Segundo os pesquisadores o aumento vem, principalmente, do oeste da Amazônia, que deixou de ser um sumidouro para ser fonte de emissões. De acordo com dados do Prodes, o desmatamento lá aumentou cerca de 80% nos dois anos avaliados. A área queimada cresceu 42% em 2020.
Nesse período, os órgãos de fiscalização multaram 30% menos em 2019 e 54% menos em 2020.
A pesquisadora do Inpe Luciana Gatti, que liderou o estudo, mostrou que os alertas de desmatamento aumentaram, enquanto as multas e outras medidas de combate aos crimes ambientais diminuíram.
Nós entramos em contato com a assessoria do deputado federal Ricardo Salles, que comandou o Ministério do Meio Ambiente em 2019 e 2020, para comentar, mas não tivemos retorno até o fechamento desta reportagem.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / Alessandra Esteves - 23/08/2023 16:35:16. Última edição: 23/08/2023 16:35:16
Tags: Gás Carbônico Amazônia Desmatamento Leis Ambientais
A ministra do Meio Ambiente lembrou que se trata de uma área sensível e, por conta disso, defendeu o parecer anterior do Ibama.
A AGU concluiu que a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar não é obrigatória para liberar a perfuração na região da foz do rio Amazonas. A falta do estudo também não pode impedir o licenciamento ambiental para exploração e produção de petróleo e gás natural.
O texto sugere que os países se afastem dos combustíveis fósseis de forma justa, ordenada e equitativa, acelerando as medidas nesta década.
Agência Nacional de Mineração disse que fiscalização deveria ter sido maior nas minas de sal-gema da Braskem, em Alagoas.