A proposta é estimular a mobilidade sustentável de baixo carbono no país, ou seja, o uso de combustíveis com menor impacto ambiental. Entre as medidas, está o aumento dos atuais 27% de etanol na gasolina para 30%; é o chamado combustível E30.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quinta-feira (14) um projeto de lei pra aumentar a oferta de combustíveis limpos no país. O documento agora segue para análise do Congresso Nacional.
A proposta é estimular a mobilidade sustentável de baixo carbono no país, ou seja, o uso de combustíveis com menor impacto ambiental. Entre as medidas, está o aumento dos atuais 27% de etanol na gasolina para 30%; é o chamado combustível E30.
De acordo com o governo, a mudança vai trazer aos motores mais eficiência energética e ambiental porque isso melhora a gasolina e reduz as emissões de carbono que provocam o aquecimento global. Ou seja, ganham o meio ambiente e o consumidor.
Será criado, também, o programa nacional de diesel verde. Isso pra diminuir a dependência do país dos combustíveis derivados do petróleo. E o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação que deve transformar o Brasil no maior fornecedor do mundo de combustível sustentável para o setor, a partir do etanol.
O projeto também quer regulamentar a captura e estocagem de carbono. A atividade armazena gases do efeito estufa em reservatórios geológicos, como bolsões onde não há mais petróleo.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, falou do valor que deve ser investido no programa, caso o projeto seja aprovado pelo Congresso.
De acordo com o presidente Lula, o projeto Combustível do Futuro pode transformar o país no líder mundial de biocombustíveis.
Segundo o governo, se o projeto for aprovado pelo Congresso, o Brasil terá uma das leis mais modernas do mundo em termos de descarbonização.
Agência Brasil / Por Oussama El Ghaouri - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / Alessandra Esteves - 14/09/2023 17:55:08. Última edição: 14/09/2023 17:55:08
Tags: Biocombustíveis Baixo Carbono Projeto Combustíveis
Em maio deste ano, o Ibama negou o pedido da Petrobras para perfurar poço de exploração de petróleo e gás a 175 quilômetros da costa do Amapá, região da bacia da Foz do Rio Amazonas. Depois disso, a estatal entrou com recurso e o pedido está em nova análise pelo Ibama.
A Campanha Nacional em Defesa do Cerrado, que já existe desde 2016, juntamente com a Articulação Semiárido Brasileiro, povos e comunidades tradicionais, movimentos e entidades ligadas à defesa do meio ambiente lançaram uma ação com o tema Cerrado e Caatinga, patrimônios do Brasil: riqueza presente, herança futura.
O texto sugere que os países se afastem dos combustíveis fósseis de forma justa, ordenada e equitativa, acelerando as medidas nesta década.
Agência Nacional de Mineração disse que fiscalização deveria ter sido maior nas minas de sal-gema da Braskem, em Alagoas.