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A espécie está criticamente ameaçada de extinção. São primatas que podem chegar a no máximo 24 centímetros de comprimento.
Estudo publicado na revista Science atribui a degradação da Amazônia ao fogo, extração seletiva ilegal de madeira, mudanças em regiões de floresta ao lado de zonas desmatadas e secas extremas.
A conclusão de um estudo publicado na revista norte-americana Science atribui a degradação da Amazônia a quatro fatores: fogo, extração seletiva ilegal de madeira, efeitos de borda - que são mudanças em regiões de floresta ao lado de zonas desmatadas - e secas extremas cada vez mais frequentes, por causa das mudanças climáticas.
Com o título que em tradução para o português significa “Amazônia perdida - Degradação e destruição florestal”, o estudo revela que as emissões de carbono resultantes da degradação florestal, entre 50 e duzentas toneladas ao ano, superam as emissões causadas pelo próprio desmatamento, estimadas entre 60 e 210 milhões de toneladas/ano.
A degradação é definida como a perda gradual da vegetação, por mudanças causadas por humanos, resultando num bioma alterado, sem a mesma estrutura de uma floresta intacta. Já o desmatamento envolve alteração radical na cobertura do solo, com a troca da vegetação nativa por pastagem.
Um dos responsáveis pelo estudo é o ecólogo David Lapola, do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura, da Unicamp, a Universidade Estadual de Campinas. O especialista destaca que existe uma vasta literatura sobre os impactos do desmatamento, mas poucos trabalhos escritos sobre os efeitos da degradação. E que é preciso identificar quem são os responsáveis por ela, para tentar interromper o processo:
A degradação também reduz, em até 34%, a evapotranspiração, processo de evaporação do solo e dos vegetais, prejudicando a biodiversidade e provocando impactos socioeconômicos para as comunidades locais, principalmente as tradicionais, como indígenas e ribeirinhas.
Apesar da situação preocupante de degradação da floresta amazônica, é possível recuperá-la, como informa o pesquisador David Lapola:
Os pesquisadores trabalharam a partir de dados baseados em imagens de satélite e de informações colhidas em campo, entre 2001 e 2018. Segundo o estudo, para frear a degradação florestal na região, é preciso eliminar o uso de fogo na agricultura e na pecuária, e cessar a exploração predatória de madeira. Os outros países também precisam ajudar, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa, Caso contrário, as secas causadas pelo desequilíbrio climático continuarão a degradar a Amazônia.
Agência Brasil / Por Leandro Martins - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Sheily Noleto / Guilherme Strozi - 30/01/2023 16:40:34. Última edição: 30/01/2023 16:40:34
Tags: Amazônia Degradação ARTIGO CIENTÍFICO Science
A espécie está criticamente ameaçada de extinção. São primatas que podem chegar a no máximo 24 centímetros de comprimento.
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