Durante a abertura do evento a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu que o Brasil precisa de transformação. Segundo ela, o Brasil necessita se reconhecer como um país vulnerável.
Um esperado documento para traçar os caminhos de gestão climática brasileira, o Plano Clima, começou a ser desenhado a partir desta segunda-feir (4) a com a oficina Justiça Climática: um novo caminho para adaptação no Brasil.
Durante a abertura do evento a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu que o Brasil precisa de transformação. Segundo ela, o Brasil necessita se reconhecer como um país vulnerável.
Marina Silva também defendeu a criação de um plano de reparação de perdas e danos para populações que sofrem com as alterações do clima. Além disso, destacou a redução nos índices de desmatamento, como é importante para uma menor emissão de gás carbônico, mas não suficiente.
No mesmo evento de abertura, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, foi enfática ao dizer que só é possível chegar à justiça climática com o combate ao chamado racismo ambiental.
Também participaram da mesa de abertura, as ministras Aniele Franco da Igualdade Racial e Luciana Santos da Ciência e Tecnologia.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Alessandra Esteves - 04/09/2023 16:15:17. Última edição: 04/09/2023 16:15:17
Tags: Justiça Climática: um Novo Caminho Para Adaptação No Brasil Plano Clima Gestão Climática
O desmatamento acelerou a partir de 2012, depois da aprovação do Código Florestal, que tinha o objetivo justamente de aumentar a proteção. Quase 13 milhões de hectares foram desmatados entre 2018 e o ano passado.
O grande volume de espuma no rio provocou o fechamento da estação de tratamento Guandu na última segunda-feira, responsável pelo abastecimento de cerca de 11 milhões de moradores em 18 cidades diferentes.
O texto sugere que os países se afastem dos combustíveis fósseis de forma justa, ordenada e equitativa, acelerando as medidas nesta década.
Agência Nacional de Mineração disse que fiscalização deveria ter sido maior nas minas de sal-gema da Braskem, em Alagoas.