A espécie existe apenas nas áreas de Mata Atlântica do estado fluminense e está em perigo de extinção, o que reforça a importância desse aumento.
O número de micos-leões dourados no Rio de Janeiro quase dobrou de 2019 para 2023, passando de 2,5 mil para 4,8 mil. A espécie existe apenas nas áreas de Mata Atlântica do estado fluminense e está em perigo de extinção, o que reforça a importância desse aumento.
Mas, de acordo com a Associação Mico-Leão-Dourado, dedicada a proteger esses animais, a comemoração é ainda maior, tendo em vista que em 2017, após um surto de febre amarela, a população foi reduzida em um terço. Desde então a associação dedica esforços à vacinação e ao monitoramento dos micos e também ao reflorestamento das matas onde vivem.
De acordo com o geógrafo Luiz Paulo Ferraz, ainda há muito o que fazer.
E para envolver a população no trabalho de conservação, a associação acaba de inaugurar um mirante e duas estruturas de observação dentro do Parque Ecológico Mico-Leão-Dourado, que fica no município de Silva Jardim, no norte fluminense.
E até setembro esperar abrir ao público a Casa dos Micos, um espaço interativo para falar da espécie, contando como os micos vivem, como se organizam nas famílias, o que eles comem, como se comunicam, entre outras curiosidades. A intenção é conscientizar os visitantes sobre os animais e também sobre a Mata Atlântica, o bioma mais devastado do nosso país.
Para saber mais e agendar uma visita, é só acessar o site micoleao.org.br.
* Com supervisão de Tâmara Freire.
Agência Brasil / Por Yuri Miltersteiner* - Estagiário da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Tâmara Freire/ Renata Batista - 13/08/2023 08:25:05. Última edição: 13/08/2023 08:25:05