As intervenções vão impactar a vida de cerca de 10 milhões de pessoas nas 17 cidades que compõem a bacia hidrográfica da Baía de Guanabara, já que o esgoto atualmente lançado na água será levado para as estações de tratamento.
A despoluição da Baía de Guanabara vai ganhar novo fôlego com a instalação de coletores de esgoto na capital e em outros sete municípios fluminenses, no entorno do espelho d’água. As licenças ambientais foram concedidas nesta terça-feira (4) pelo Inea, o Instituto Estadual do Ambiente, à concessionária Águas do Rio, responsável pelo tratamento do esgoto sanitário no estado
As intervenções vão impactar a vida de cerca de 10 milhões de pessoas nas 17 cidades que compõem a bacia hidrográfica da Baía de Guanabara, já que o esgoto atualmente lançado na água será levado para as estações de tratamento.
Segundo o presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini, nesta primeira fase do projeto de recuperação ambiental da baía de Guanabara serão investidos R$ 2,7 bilhões e retirados cerca de 80% dos lançamentos de esgoto.
Ele explicou que o cinturão de proteção da baía vai ter, ainda, a implantação de redes na saída do esgoto das residências.
Ainda de acordo com Bianchini, até o 12º ano de concessão, em 2033, a Águas do Rio terá investido mais R$ 10 bilhões para a conclusão do projeto.
O programa de despoluição ambiental da Baía de Guanabara, iniciado pela Águas do Rio em 2022, é baseado no que foi executado pela Prolagos, concessionária do mesmo grupo, na Lagoa de Araruama.
Agência Brasil / Por Cristiane Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Vitória Elizabeth/ Renata Batista - 04/07/2023 15:20:06. Última edição: 04/07/2023 15:20:06