Salles é acusado de criar no Ibama condições favoráveis para a defesa de interesses privados contra o interesse público com a nomeação de servidores. As pessoas nomeadas não tinham capacidade técnica para ocupar cargos estratégicos do Ibama relacionados à fiscalização.
O ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro Ricardo Salles se tornou réu no processo que investiga a exportação ilegal de madeira para os Estados Unidos. A denúncia feita pelo Ministério Público Federal foi recebida pela Justiça Federal do Pará. O ex-presidente do Ibama Eduardo Bim e outras pessoas também foram denunciados.
Salles é acusado de criar no Ibama condições favoráveis para a defesa de interesses privados contra o interesse público com a nomeação de servidores. As pessoas nomeadas não tinham capacidade técnica para ocupar cargos estratégicos do Ibama relacionados à fiscalização.
Os procuradores também citam que, segundo a Polícia Federal, as cúpulas do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama manipularam pareceres de normas e documentos.
Para o MPF, os atos foram claramente praticados para favorecer empresas que exportaram ilegalmente madeira nativa no Pará. Salles teria, inclusive, se reunido com representantes dessas madeireiras.
O ex-ministro, que hoje é deputado federal pelo PL de São Paulo, ironizou a denúncia. Afirmou que os procuradores o denunciaram contrariando as conclusões do delegado do caso. E escreveu que “a seriedade e imparcialidade do Judiciário demonstrarão a falácia ali contida”.
Nós estamos tentando contato com o ex-presidente do Ibama Eduardo Bim, mas ainda não obtivemos resposta.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Ana Lúcia Caldas/ Renata Batista - 29/08/2023 13:15:13. Última edição: 29/08/2023 13:15:13
Tags: Ricardo Salles
As jubartes têm um comportamento migratório. No verão ficam nas áreas polares, na região Antártica, se alimentando. No inverno, migram para as áreas tropicais, como o litoral brasileiro, para se reproduzirem.
A Glocal Amazônia começa neste sábado (26), no centro histórico de Manaus, com a presença de lideranças indígenas, comunitárias, empresariais e de movimentos sociais.
O texto sugere que os países se afastem dos combustíveis fósseis de forma justa, ordenada e equitativa, acelerando as medidas nesta década.
Agência Nacional de Mineração disse que fiscalização deveria ter sido maior nas minas de sal-gema da Braskem, em Alagoas.