Sem pauta publicada, CPMI tenta acordo entre governistas e oposição
Reunião da comissão foi adiada duas vezes nesta terça-feira (22). Prevista para começar às 9h, primeiro passou para as 11h e depois para as 14h.
Enquanto governistas querem aprovar quebra de sigilo dos telefones e de relatórios financeiros de pessoas como o pai de Mauro Cid, o Mauro Cesar Lourena Cid, e o advogado Frederick Wassef, a oposição quer focar, por exemplo, na convocação do general Gonçalves Dias.
Inicialmente prevista para às 9h, a reunião da CPMI do 8 de janeiro foi adiada para as 14h. O motivo? Falta de acordo quanto à pauta, quanto a quais requerimentos seriam votados. Governo e oposição não se entendem.
Enquanto governistas querem aprovar quebra de sigilo dos telefones e de relatórios financeiros de pessoas como o pai de Mauro Cid, o Mauro Cesar Lourena Cid, que teria negociado joias e outros bens nos Estados Unidos, e também a quebra dos sigilos do advogado Frederick Wassef, que comprou de volta o Rolex que havia sido vendido também nos Estados Unidos; a oposição quer focar, por exemplo, na convocação do general Gonçalves Dias, que estava à frente do GSI no dia dos ataques.
O requerimento que está mais adiantado neste momento e que provavelmente será aprovado, segundo a relatora, a senadora Eliziane Gama, é o que pede a reconvocação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Ele já prestou depoimento à CPI em julho e, protegido por um habeas corpus, ficou calado, e agora precisa falar. É visto como uma peça chave.
Parte dos parlamentares já fala em relatório final. Até porque a CPI tem recebido muito material para isso.
Ainda ontem o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou o compartilhamento total de cinco inquéritos que tramitam no STF por causa da conexão entre eles e o objeto da CPMI. São os inquéritos do 8 de janeiro e o que investiga a milícia digital.
Alexandre de Moraes autorizou o compartilhamento de cópias dos laudos e análises periciais já feitos pela PF das imagens das câmeras do Palácio do Planalto, Congresso e STF no dia da invasão; e imagens feitas por manifestantes nesse mesmo dia. Além dos termos de declarações dos autos de prisão em flagrante no 8 de janeiro. Ele não autorizou, no entanto, o compartilhamento de diligências em andamento.
Agência Brasil / Por Priscilla Mazenotti - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Sâmia Mendes/ Renata Batista - 22/08/2023 13:30:04. Última edição: 22/08/2023 13:30:04
Tags: CPMI Do 8 De Janeiro
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