Caso contrário, o governo vai pedir a sua extradição. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, nesta sexta-feira.
O ex-ministro Anderson Torres tem até a próxima segunda-feira para se apresentar voluntariamente à Justiça. Caso contrário, o governo vai pedir a sua extradição. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, nesta sexta-feira.
Segundo a defesa de Torres, o ex-ministro continua nos Estados Unidos e deve retornar ao Brasil o quanto antes.
A prisão do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal foi pedida pela Polícia Federal e determinada pelo ministro Alexandre de Moraes no último dia 10. Segundo o ministro, havia fortes indícios de conivência com quem praticou os atos de vandalismo nos prédios dos Poderes.
Nesta semana, durante a busca e apreensão na casa do ex-ministro Anderson Torres, a Polícia Federal encontrou a minuta de um decreto para mudar o resultado das últimas eleições. A ideia seria instaurar um estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral.
Nas redes sociais, Torres confirmou a existência do documento e disse que o decreto seria “triturado oportunamente” no Ministério da Justiça.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Sâmia Mendes - GT Passos - 13/01/2023 16:10:10. Última edição: 13/01/2023 16:10:10
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Na última quinta-feira, a Controladoria-Geral da União enviou um ofício aos ministérios com orientações para que sejam apurados o envolvimento de agentes públicos federais em atos antidemocráticos.
O ministro Alexandre de Moraes determinou a abertura de inquérito para apurar as condutas do governador afastado Ibaneis Rocha e dos comandantes da segurança pública durante os atos golpistas em Brasília.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.