Congresso Nacional aprova mudanças no orçamento secreto
A ideia do projeto é dar mais transparência a essas emendas, que estão em julgamento no Supremo Tribunal Federal.
O Congresso derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro à lei Padre Júlio Lancelotti. O texto proíbe construções usadas para afastar moradores de rua, não deixar que deitem ou sentem, como instalação de pedras, cercas, grades e espetos pontiagudos.
Senadores e deputados derrubaram nesta sexta-feira o veto do presidente Jair Bolsonaro à lei Padre Júlio Lancelotti. O texto proíbe construções que sejam hostis a moradores de rua.
A lei altera o Estatuto das Cidades para evitar o uso da chamada “arquitetura hostil” em áreas públicas, que seriam construções usadas para afastar moradores de rua, não deixar que deitem ou sentem, como instalação de pedras, cercas, grades e espetos pontiagudos.
O Padre Júlio Lancelotti é conhecido pelo trabalho de apoio a pessoas que vivem nas ruas. Ele e voluntários, inclusive, retiraram pedras instaladas na frente de uma biblioteca em São Paulo, no último dia 12, em protesto contra a aporofobia, que é o desprezo pelos pobres.
O senador Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo, autor da lei, falou da importância da proposta. Para ele o estatuto da cidade deve ser inclusivo.
A lei foi aprovada pela Câmara dos Deputados em novembro e já tinha passado pelo Senado anteriormente. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro vetou totalmente a iniciativa.
Ao justificar, Bolsonaro alegou que a lei gera insegurança jurídica e iria contra o interesse público porque poderia interferir no planejamento e governança locais ao definir condições para instalação de estruturas urbanas.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Nádia Faggiani / Beatriz Arcoverde - 16/12/2022 17:00:13. Última edição: 16/12/2022 17:00:13
Tags: Lei Padre Júlio Lancelotti
A ideia do projeto é dar mais transparência a essas emendas, que estão em julgamento no Supremo Tribunal Federal.
Os candidatos eleitos no estado do Rio foram diplomados nesta sexta-feira pelo Tribunal Regional Eleitoral. A solenidade foi realizada no Theatro Municipal, no Centro da capital fluminense.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.