Governadores se unem em Brasília para condenar atos golpistas
Lula diz que os atos de ontem já estavam previstos e defendeu que as pessoas não tinham pautam de reivindicação. "Eles estavam reivindicando golpe".
O Senado marcou sessão para analisar o decreto na manhã desta terça-feira.
O plenário da Câmara aprovou nessa segunda-feira, em votação simbólica, o decreto de Intervenção na segurança pública no Distrito Federal decretada pelo presidente Lula, como resposta aos atos de vandalismo realizados nesse domingo em Brasília.
Logo após as invasões aos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, determinou a suspensão do recesso parlamentar para analisar o decreto.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, abriu a sessão condenando os atos terroristas e pedindo punição rigorosa aos envolvidos.
Em seu parecer, o deputado Rubens Pereira Júnior, do PT do Maranhão, relator do decreto de intervenção, afirmou que os atos criminosos cometidos por golpistas são incompatíveis com os fundamentos democráticos da Constituição.
O relator afirmou ainda que as forças de segurança pública do Distrito Federal se mostraram incapazes de impedir, de coibir e de reprimir tais ataques intoleráveis ao Estado Democrático de Direito e ao patrimônio público.
O Senado marcou sessão para analisar o decreto na manhã desta terça-feira.
Agência Brasil / Por Kariane Costa - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Roberto Piza / Beatriz Arcoverde - 09/01/2023 22:45:03. Última edição: 09/01/2023 22:45:03
Tags: Intervenção Na Segurança Pública No DF
Lula diz que os atos de ontem já estavam previstos e defendeu que as pessoas não tinham pautam de reivindicação. "Eles estavam reivindicando golpe".
"A baderna que se deu aqui ontem nunca mais vai se repetir na história do Brasil”, disse a primeira-dama Janja da Silva, em vídeo divulgado em uma rede social.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.