Lula recebe representantes dos governos de 26 estados e do DF
O encontro ocorreu no Palácio do Planalto e em seguida, todos cruzaram a pé a Praça dos Três Poderes e foram até a sede do STF, para verificar os danos e declarar apoio à Corte.
Decreto foi aprovado em votação simbólica e passará pelo Senado
A Câmara dos Deputados aprovou, na noite de hoje (9), a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. O decreto de intervenção federal foi assinado ainda ontem (8) pelo presidente Lula, na esteira dos atos de vandalismo cometidos no Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) por uma multidão de criminosos de extrema direita. Agora, o texto segue para análise do Senado, onde a sessão para votação está marcada para amanhã, às 11h.
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Um acordo foi costurado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, pela votação simbólica. Todos os partidos orientaram pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo, com exceção do PL e do Novo, que liberaram a bancada.
Lira fez uma pequena fala antes da votação. Citou a “angústia” sofrida ao assistir às cenas de ontem e agradeceu à Polícia Legislativa por ter mantido intacto o plenário da Casa, apesar do Salão Verde, onde está a entrada do plenário, ter sido bastante danificado. “Para tudo que aconteceu dentro da Câmara, esse plenário foi preservado como símbolo da nossa democracia”.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli foi nomeado o interventor. Ele terá o controle operacional de todos os órgãos distritais de segurança pública no período. Capelli ficará subordinado ao presidente da República e poderá requisitar recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Distrito Federal e de órgãos, civis e militares, da administração pública federal para atingir os objetivos da intervenção.
*Com informações da Agência Câmara de Notícias
Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil* - Brasília / Edição: Aline Leal - 09/01/2023 23:20:21. Última edição: 09/01/2023 23:20:21
Tags: Atos Antidemocráticos Intervenção Federal
O encontro ocorreu no Palácio do Planalto e em seguida, todos cruzaram a pé a Praça dos Três Poderes e foram até a sede do STF, para verificar os danos e declarar apoio à Corte.
Lula diz que os atos de ontem já estavam previstos e defendeu que as pessoas não tinham pautam de reivindicação. "Eles estavam reivindicando golpe".
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.