Múcio defende que militar para entrar na política deve deixar a Força
Envolvimento com a política prejudica dois aspectos fundamentais para as Forças Armadas, a disciplina e a hierarquia, disse o ministro da Defesa em comissão do Senado.
Adauto Mesquita foi ouvido nesta quinta-feira (4) na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF. De acordo com a investigação, o empresário teria financiado barracas e alimentação de acampados e ajudado com o aluguel de um trio-elétrico.
Empresário acusado de financiar o acampamento antidemocrático no QG do Exército diz que não participava da ação, mas que apenas ia ao local.
Adauto Lucio de Mesquita, foi ouvido nesta quinta-feira (4) na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF. Ele admitiu que esteve na esplanada no dia 8 de janeiro, mas afirmou que não invadiu os prédios da sede dos Três Poderes.
O empresário é dono de uma rede atacadista de Brasilia e é apontado pela Polícia Civil como um dos financiadores e participantes dos atos antidemocráticos.
De acordo com a investigação, Adauto Lúcio teria financiado barracas e alimentação de acampados e ajudado com o aluguel de um trio-elétrico. Segundo ele, isso não aconteceu. Disse que fez apenas três doações quando esteve no acampamento, duas de R$ 100 e uma de R$ 1000. No caso do trio-elétrico, disse que só pechinchou um preço mais barato. Ele negou que defendesse a reversão das eleições.
O empresário disse que a movimentação do acampamento era cuidado pelo Exército.
Antes do depoimento começar, os deputados distritais aprovaram a convocação do coronel Klepter Rosa Gonçalves, comandante-geral da Polícia Militar de Brasília.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Sâmia Mendes / Alessandra Esteves - 04/05/2023 16:05:11. Última edição: 04/05/2023 16:05:11
Tags: CPI 8 De Janeiro Acapamento QG Depoimento Empresário Câmara Distrital
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