Omar Aziz diz que Fazenda não quer atrasar arcabouço fiscal
Parecer deve ser apresentado no próximo dia 20 e governo quer evitar nova análise da Câmara. Há a possibilidade de aprovação do texto sem alterações, mesmo com "pontos de preocupação".
Celso Amorim conversou com Andriy Yermak sobre cúpula pela paz
O chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, conversou com o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Celso Amorim, sobre a importância da participação do Brasil em uma cúpula pela paz, que seria promovida pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, e poderia ocorrer em julho. Yermak ligou para Amorim nessa terça-feira (13).
© Antonio Cruz/ Agência Brasil
Em publicação no Twitter, o chefe de gabinete de Zelenski escreveu que a destruição da represa de Nova Kakhovka “prova a extrema relevância da fórmula da paz ucraniana”. A Ucrânia acusa a Rússia de explodir a barragem. Ela fornece água para a península ucraniana da Crimeia e para resfriar a Usina Nuclear de Zaporizhzhia.
“Falei sobre a preparação para a Cúpula Global pela Paz, na qual a Ucrânia busca envolver a comunidade mundial para implementar a fórmula da paz do presidente Volodymyr Zelenski. A experiência do Brasil em proteção ambiental é extremamente valiosa para nós”, escreveu.
Segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo e confirmadas pela Agência Brasil, de acordo com o governo brasileiro, o telefonema de Yermak a Amorim foi "muito positivo" e ajuda a distensionar a relação entre Brasil e Ucrânia.
Na cúpula do G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo) no Japão, no fim de maio, houve desencontros nas agendas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente ucraniano. Além disso, algumas declarações de Lula foram vistas como inclinadas para o lado do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Em viagem à China, em abril, Lula afirmou que os Estados Unidos e a União Europeia estão incentivando a guerra ao fornecer armas à Ucrânia
Entre abril e maio deste ano, Celso Amorim também esteve em Moscou, capital russa, e em Kiev, capital da Ucrânia, em diálogo com os presidentes dos dois países para conhecer suas exigências para um acordo de paz. Desde o início do mandato, o presidente Lula manifesta a intenção de reunir um grupo de países neutros para negociar o fim do conflito.
O presidente brasileiro mantém sua posição sobre a guerra na Ucrânia, condenando a invasão territorial do país pela Rússia. No G7, após as primeiras tratativas de Amorim, Lula afirmou que, neste momento, não há interesse das partes em ceder em alguma medida e falar sobre a paz.
Ainda não há data para a realização da cúpula, a ser promovida por Volodymyr Zelenski. Há vários meses, a Ucrânia propõe esse encontro, mas até agora não se concretizou porque não incluirá a Rússia e visa atrair outros países além dos aliados.
A intenção de Kiev é que o evento seja parte de um processo de negociação. No ano passado, Zelenski propôs um plano de paz de dez pontos, que pede à Rússia que retire todas as suas tropas da Ucrânia. Embora os países aliados tenham endossado o plano, para eles também é vital atrair países que não se distanciaram da Rússia ou ficaram em cima do muro.
Alguns líderes, da China à União Africana, assim como o Brasil, estão lançando seus próprios esforços diplomáticos.
*Com informações da Reuters
Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil* - Brasília / Edição: Graça Adjuto - 14/06/2023 13:30:21. Última edição: 14/06/2023 13:30:21
Tags: Brasil Ucrânia Cúpula Pela Paz Conversa Assessor Governo Celso Amorim
Parecer deve ser apresentado no próximo dia 20 e governo quer evitar nova análise da Câmara. Há a possibilidade de aprovação do texto sem alterações, mesmo com "pontos de preocupação".
Texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados no início do mês e prevê a permissão do uso de recursos do FGTS para projetos de iluminação pública, saneamento básico, vias públicas e drenagem de águas pluviais.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.