Apesar do pequeno avanço, a participação feminina ainda está longe de ser representativa em relação às mulheres, que são mais da metade da população brasileira.
Duas candidatas mulheres foram eleitas governadoras dentre os 27 cargos em disputa nos estados e no Distrito Federal, nas eleições deste ano. O número é o dobro do registrado em 2018, quando apenas Fátima Bezerra, do PT, foi eleita governadora do Rio Grande do Norte. Neste ano, além da reeleição de Fátima, a candidata Raquel Lyra, do PSDB, foi a primeira mulher da história eleita para governar o estado de Pernambuco.
De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral, quatro candidatas foram eleitas para o Senado — 14,8% das 27 vagas que estavam em disputa em todo o país. Esse índice é levemente superior aos 13% que haviam sido registrados nas eleições de 2018.
Na Câmara dos Deputados, as mulheres eram quase 35% do total de candidaturas que concorreram em todo o país — pouco mais do que os 30% da cota exigida pela lei eleitoral.
Das quinhentas e treze cadeiras em disputa, 91 mulheres foram eleitas deputadas federais e vão ocupar 17,7% das vagas. Esse número também é levemente superior do que em 2018, quando elas ocuparam 15% das cadeiras na Câmara dos Deputados.
Apesar do pequeno avanço, a participação feminina ainda está longe de ser representativa em relação às mulheres, que são mais da metade da população brasileira. Quem explica é Antônio Queiroz, consultor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.
Ainda nas eleições deste ano, quatro mulheres concorreram ao cargo de presidente da República. Esse número representa 26,6% do total de 15 candidaturas que disputaram a vaga ao Palácio do Planalto.
Agência Brasil / Por Daniel Ito - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Sheily Noleto / Beatriz Arcoverde - 01/11/2022 15:16:44. Última edição: 01/11/2022 15:16:44