Uma reunião, no Palácio do Planalto, marcou o início dos trabalhos de transição entre o governo atual e o que se inicia em 1º de janeiro, sob o comando do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.
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De um lado, o ministro-chefe da Casa Civil Ciro Nogueira foi destacado para representar o governo do presidente Jair Bolsonaro. De outro, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin foi escolhido para conduzir os trabalhos. Ele estava acompanhado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do senador petista Aloízio Mercadante.
Depois da reunião, Alckmin confirmou que o governo de transição vai ser instalado no CCBB, o Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília.
Geraldo Alckmin disse que Lula tirou a semana de folga para descansar depois da campanha presidencial. A previsão é de que a partir de domingo, o presidente eleito comece a participar dos trabalhos no CCBB.
Segundo Alckmin, o governo de transição, que começa oficialmente na segunda-feira, deve contar com representantes de todos os partidos que se aliaram à campanha no primeiro e no segundo turnos.
Ainda nessa quinta-feira, a comitiva do governo eleito, liderada por Alckmin, se reuniu com o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. Para os próximos meses, o TCU criou um comitê inédito para monitorar a transferência de documentos e de dados entre o atual governo e o próximo.
O vice-presidente eleito também foi convidado pelo presidente Jair Bolsonaro para uma rápida conversa no gabinete presidencial.
Para a transição, a lei permite indicar até 50 pessoas para conduzirem os trabalhos com cargos públicos. Segundo Geraldo Alckmin, voluntários com expertise também devem ser chamados para ajudar a planejar o próximo governo, que toma posse no dia primeiro de janeiro de 2023.
Agência Brasil / Por Daniel Ito - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Sheily Noleto / Beatriz Arcoverde - 08/11/2022 19:27:47. Última edição: 08/11/2022 19:27:47
