Investigação cita US$ 25 mil em dinheiro que seriam para Bolsonaro
Segundo os investigadores, general Mauro Lourena Cid estaria com o valor de US$ 25 mil, possivelmente pertencente ao ex-presidente.
Venda ilegal de joias pode ter relação com o financiamento dos atos
A operação da Polícia Federal contra a venda ilegal de joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu de presente pode trazer novos elementos para a CPI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro.
A relatora da Comissão, a senadora Eliziane Gama, afirmou que é preciso apurar a relação das vendas fraudulentas com o financiamento dos atos golpistas.
A CPI já recebeu documentos relativos aos sigilos de Mauro Cid, com e-mails que mostram, por exemplo, que ele negociava joias e até um relógio Rolex.
Quando o ex-ajudante de ordem de Bolsonaro esteve presente à CPI, ele se negou a responder perguntas dos parlamentares.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, também se manifestou nas redes sociais. Ele disse que existe relação direta entre o desespero golpista e o comércio criminoso de joias milionárias.
A CPI ouve, na próxima terça, o fotógrafo Adriano Machado, da Reuters, que cobriu as invasões no dia 8 de janeiro. Na quinta-feira, os parlamentares ouvem Walter Delgatti, que está preso devido a uma operação contra tentativas de fraude nas urnas eletrônicas envolvendo a deputada Carla Zambelli. Delgatti foi quem hackeou os celulares de procuradores da operação Lava Jato, na história conhecida como vaza-jato.
Agência Brasil / Por Gésio Passos - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / Beatriz Albuquerque - 11/08/2023 20:50:11. Última edição: 11/08/2023 20:50:11
Tags: CPI Dos Atos Golpistas
Segundo os investigadores, general Mauro Lourena Cid estaria com o valor de US$ 25 mil, possivelmente pertencente ao ex-presidente.
Os recursos serão usados para revitalizar o BRT, que é o sistema de ônibus rápido, e na construção de um anel viário na zona oeste.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.