A CPI que apura fraudes na Americanas não indiciou nenhum dos acionistas controladores da empresa pela fraude contábil de mais de R$ 20 bilhões. A Comissão votou, nesta terça-feira, o relatório do deputado Carlos Chiodini, do MDB de Santa Catarina, que disse não haver provas suficientes para indiciar os responsáveis
Três CPIs que estão em seu prazo final movimentaram, nesta terça-feira, a Câmara dos Deputados.
A CPI que apura fraudes na Americanas não indiciou nenhum dos acionistas controladores da empresa pela fraude contábil de mais de R$ 20 bilhões. A Comissão votou, nesta terça-feira, o relatório do deputado Carlos Chiodini, do MDB de Santa Catarina, que disse não haver provas suficientes para indiciar os responsáveis
Alguns deputados criticaram o não indiciamento de sócios da empresa, de bancos e de auditorias como responsáveis pelas fraudes. Para a deputada Fernanda Melchiona, do PSOL - RS, afirma que ocorreu uma blindagem do mercado de capital.
Chiodini ainda apresentou quatro projetos de lei para combater a corrupção em empresas privadas.
Já a CPI que investiga manipulação de partidas de futebol não votou parecer do deputado Felipe Carreras. O parlamentar apresentou quatro projetos para mudar a legislação esportiva e regulamentar as apostas para suprir as lacunas legais.
Os Deputados José Rocha, Marcelo Álvaro Antônio, Márcio Marinho e Wellington Roberto pediram mais tempo para analisar o relatório.
E a CPI do MST pediu prorrogação dos trabalhos até a próxima quinta-feira ao presidente de Câmara, Arthur Lira. A reunião de hoje, que votaria o parecer do relator, deputado Ricardo Salles, do PL de São Paulo, foi cancelada.
Na semana passada, a bancada governista pediu vistas do relatório, que pediu indiciamento de 11 pessoas, entre eles do general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional do governo Lula.
Agência Brasil / Por Gésio Passos - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / Beatriz Albuquerque - 26/09/2023 21:10:10. Última edição: 26/09/2023 21:10:10