Lula: Cúpula da Amazônia é marco na discussão do clima
Encontro reúne, em Belém, países-membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), criada em 1978 e que há 14 anos não se reunia.
Ex-assessor teria depositado R$ 60 mil na conta de MIchele Bolsonaro
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPIM) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro discute a reconvocação do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao abrir a sessão nesta terça-feira (8), o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) questionou o presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), se não era a hora de reconvocar Mauro Cid diante das denúncias vazadas à imprensa de que ele teria feito, em 11 dias, R$ 60 mil em depósitos na conta da ex-primeira-dama Michele Bolsonaro.
© Lula Marques/ Agência Brasil
Maia respondeu que se compromete a colocar em votação, na próxima sessão, o requerimento para reconvocar Mauro Cid. O presidente da CPMI ponderou, porém, que não vê relação direta entre a denúncia de venda de pedras preciosas e os atos golpistas. “Eu não enxergo relação causal entre pedras preciosas e o ato de 8 de janeiro”, disse, acrescentando que a comissão não foi criada para investigar atos de corrupção.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que faz parte do escopo da investigação apurar quem financiou os atos golpistas. “Se tem dinheiro vivo circulando nas mãos de quem tinha uma minuta do golpe em seu celular, a outra ponta que recebe não vai ser investigada? Só a CPMI vai poder separar, depois de olhar e depois investigar, se tinha ou não relação com o processo antidemocrático brasileiro. Não podemos dizer, a priori, que não tem relação”.
Feghali pediu que a comissão aprove o acesso à movimentação financeira do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama. No requerimento apresentado à CPMI, a deputada fluminense cita as mensagens trocadas entre Cid, outros militares e servidores que revelariam, segundo ela, “seu envolvimento no caso da tentativa de apropriação de joias milionárias da Arábia Saudita”.
As informações chegaram à CPMI por meio do compartilhamento de informações de investigações em curso, que envolvem o ex-ajudante de ordens da Presidência da República. “A reconvocação do Sr. Mauro Cid se justifica pois, diante da necessidade de esclarecer seu possível envolvimento com os grupos que financiaram a trama golpista”, opinou Feghali.
Mauro Cid tem sido alvo de uma série de denúncias vazadas à imprensa a partir de dados disponibilizados à CMPI. As informações indicariam que ele teria negociado a venda de joias e presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, quando ele ainda era presidente. Segundo a legislação vigente, presentes recebidos por chefe de Estado devem ser incorporados ao patrimônio público.
A reportagem está procurando as defesas de Mauro Cid e Michelle Bolsonaro para comentar as acusações e aguarda retorno.
Por Lucas Pordeus León - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Graça Adjuto - 08/08/2023 10:50:12. Última edição: 08/08/2023 10:50:12
Tags: CPMI Mauro Cid Reconvocação Denúncia Pedras Preciosas
Encontro reúne, em Belém, países-membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), criada em 1978 e que há 14 anos não se reunia.
Congresso Nacional deve retomar o debate sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias; além da CPMI dos atos golpistas de 8 de Janeiro e as CPIs que apuram fraudes fiscais nas Lojas Americanas e esquemas de pirâmides financeiras com o uso de criptomoedas.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.